Abel Ferreira enfrenta momento de pressão no Palmeiras, mas defende equipe.

21/2/2025 00:42

Abel Ferreira enfrenta momento de pressão no Palmeiras, mas defende equipe.

Abel Ferreira enfrenta momento de pressão no Palmeiras, mas defende equipe.

O Palmeiras venceu o Botafogo-SP por 3 a 1, de virada, no Allianz Parque , e se manteve vivo para a última rodada na busca pela classificação no Campeonato Paulista . E após a partida, o técnico Abel Ferreira foi direto ao falar sobre o desempenho de sua equipe no estadual. Em coletiva, o comandante alviverde admitiu que a "chapa estava quente" por conta dos recentes resultados negativos, mas rebateu. E citou os rivais diretos do grupo, São Bernardo e Ponte Preta , que neste momento vão ficando com a vaga nas quartas, deixando o Palmeiras de fora. E que para ele merecem também o devido mérito.

Abel ainda criticou a abordagem da imprensa para a partida desta quinta, afirmando que não existem jogos de "vida ou morte" e que o futebol "não é uma guerra". "A chapa estava quente em função do contexto e em função dos resultados - e por méritos dos nossos adversários. A Ponte Preta e o São Bernardo têm feito um campeonato extraordinário, não custa nada reconhecer isso. Na minha opinião, apesar de o Palmeiras não estar fazendo um campeonato extraordinário, mas na minha opinião está fazendo um campeonato bem satisfatório.

Sabíamos que hoje tínhamos que ganhar ou ganhar, não há jogos de vida ou de morte. Fico muito triste quando alguns de vocês (jornalistas) fazem manchetes com jogos de vida ou de morte, não há jogos de vida ou de morte, isso não é uma guerra, é um jogo entre rivais e o futebol há de ser, quer gostem ou não, há sempre de ser um jogo, e não uma guerra. Ainda que muitos queiram fazer do futebol uma guerra, nunca será. Pelo menos na minha filosofia, na minha forma de ser e estar, juntamente até com os meus jogadores. Nunca encarei um jogo como de vida ou de morte ou como se fosse uma guerra.

"Foi o caso de hoje, acho que entramos muito bem no jogo, fizemos as correções que tínhamos que fazer quando jogamos o último jogo em casa, com uma equipe que defendeu como esta (Botafogo-SP), 11 jogadores atrás da linha da bola, à frente da grande área tem sido isso contra o Palmeiras aqui em casa. Na primeira vez que lá foram, fizeram um gol, e acho que a minha equipe e os jogadores foram capazes de estar sempre no controle daquilo que tinham que fazer, assim como o treinador. Empatamos justamente, poderíamos ter ido para o intervalo com mais um gol, isso não aconteceu, deixamos rolar o segundo tempo, as substituições foram feitas no sentido de dar ainda mais, sobretudo o lado esquerdo, não ter um zagueiro, mas um lateral que pudesse complementar com um ponta, arriscando. E fizemos essa alteração.

O Aníbal (Moreno) entrou muito bem, o Luighi, o Naves entrou muito bem, o Mayke. Depois de estarmos por cima do resultado entendi que não precisávamos ter o Luighi tanto a defender, tiramos o Facundo (Torres), recuamos o Veiga, que estava na frente com o (Flaco) López, estabilizamos a equipe ali e depois fizemos mais um gol. Foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte e fomos os justos vencedores", prosseguiu.

Há que dar mérito a quem tem mérito. Às vezes é mais fácil criticar do que dar mérito a um São Bernardo ou uma Ponte Preta. É mais fácil criticar o Palmeiras, está certo, isso dá cliques. O importante é nós, dentro do clube, sabermos o que estamos fazendo." O técnico do Palmeiras também reconheceu a importância da torcida em jogos como esse e ainda citou a presidente Leila Pereira e o diretor Anderson Barros , afirmando que deseja que o clube se pronuncie em relação a alguns assuntos.

"Eu prefiro valorizar os torcedores para os mobilizar a chamar o nome dos jogadores, o que não acontecia já há algum tempo. O bonito é que isso contagia. Eu gosto muito de ver o estádio contagiando uns aos outros. Já aconteceu no último jogo, hoje voltou a acontecer, eu gostaria que a torcida estivesse toda na mesma sintonia.

Eu prefiro valorizar os torcedores que vieram, não vieram em massa, em peso, eu compreendo, é uma decisão deles, está certo. Mas os que estiveram aqui estiveram de alma e coração, apoiaram, desfrutaram do jogo, alguns atrás de mim ainda me passaram mensagens de confiança \'vai dar, confiança, mister!\'. Isso é sempre bom porque essa energia contagia e é isso. Prefiro valorizar os que vieram, e os que vieram fizeram uma festa bonita e acho que se divertiram junto com a nossa equipe e viram mais uma vez a força da nossa equipe, jogue com quem jogar, seja onde for, jogar até o fim, mesmo que a bola bata na trave, anulem gols.

Eu queria preparar a nossa diretoria para isso, quero preparar a Leila e o (Anderson) Barros, por este andar vai ser igual ao ano passado. Eu não gostaria que fosse igual ao ano passado, não gostaria que o Palmeiras estivesse calado em relação a alguns coisas que se passam, não foi isso que outros clubes fizeram durante o ano todo, começaram a dizer que o Palmeiras que era beneficiado. Nós, em determinado assuntos, temos que dar a cara, mostrar e se indignar quando as coisas não estão de acordo com aquilo que deve ser correto, igual para nós e para os outros", finalizou.

No Allianz, o Palmeiras começou perdendo após gol de Alexandre Jesus , logo aos 25 do primeiro tempo. Com um golaço, Estêvão deixou tudo igual antes do intervalo, até que na etapa final Facundo Torres e Luighi viraram o placar e levaram o Alviverde à vitória. Próximos jogos do Palmeiras: Mirassol (F): 23/02, 18h30 (de Brasília) - Campeonato Paulista







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