Origem da Polêmica: Caso de Racismo contra Segurança do Palmeiras

25/2/2025 19:11

Origem da Polêmica: Caso de Racismo contra Segurança do Palmeiras

Origem da Polêmica: Caso de Racismo contra Segurança do Palmeiras

Um segurança do Palmeiras foi vítima de ofensa racista neste domingo, em Mirassol, depois da vitória por 3 a 2 do Verdão sobre o time da casa, pelo Campeonato Paulista. A discussão que acabou ocasionando a ofensa teve início depois que o segurança do Palmeiras pediu que um adolescente se retirasse do acesso entre o vestiário e o ônibus do clube estacionado na área interna do estádio do Mirassol. Neste momento, de acordo com o boletim de ocorrência que o ge teve acesso, o vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes, ficou irritado com a maneira como o seu filho teria sido tratado pelo segurança do Palmeiras e começou a ofender o profissional: – O que você pensa que é para falar com meu filho desse jeito? – teria dito o vice-prefeito ao segurança do Palmeiras.

Segundos depois, quando Marcondes está de costas para a câmera da TV Globo, é possível ouvir um grito de "macaco velho". Imediatamente, um dos seguranças do clube da capital diz "racismo, não!". De acordo com o depoimento do segurança do Palmeiras no registro do boletim de ocorrência, ele retrucou Marcondes depois de ser ofendido. Em seguida, o vice-prefeito de São José do Rio Preto teria dito "vai tomar no cu, seu macaco", seguido de "lixo" e se retirando do local rapidamente em um carro.

Sem saber da indentidade de quem fez as ofensas, os seguranças do Palmeiras fizeram uma pesquisa na internet e confirmaram que se tratava do vice-prefeito de São José do Rio Preto. Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, aparece na gravação dizendo: – Está todo mundo de testemunha que foi o vice-prefeito. Vocês vão ter que mostrar e vai ser todo mundo testemunha. Se ele chamou o cara de macaco, ele vai ser denunciado. A Polícia Civil de Mirassol irá investigar o caso.

A reportagem do ge e da TV TEM, afiliada da Globo na região de São José do Rio Preto, procuraram as assessorias da prefeitura e do vice-prefeito, mas não tiveram retorno até a publicação deste conteúdo. Caso isso aconteça, a matéria será atualizada. O Mirassol, em contato com a reportagem, enviou a seguinte nota oficial, sem citar qualquer nome: "O Mirassol Futebol Clube vem a público manifestar seu repúdio veemente à quaisquer atos de racismo ou discriminação racial. A intolerância e o preconceito não têm lugar em nossa sociedade, e é inaceitável que atos dessa natureza possam ocorrer. Defendemos que denúncias sejam apuradas e, caso comprovado qualquer ato de racismo ou injúria racial, que seja punido com os rigores da lei".

A Federação Paulista de Futebol repudiou o ocorrido: "É com revolta e profunda tristeza que recebemos a informação de que um novo caso de racismo ocorreu no futebol de São Paulo. Desta vez, direcionado a um segurança do Palmeiras, em Mirassol, no jogo entre o clube da casa e o atual tricampeão paulista. A Federação Paulista de Futebol vem a público repudiar e condenar o ato praticado e acompanhará o caso, para que o autor deste crime seja identificado e responsabilizado com o maior rigor da lei, além de oferecer apoio à vítima. A FPF reforça que o Futebol Paulista é democrático e de todos. Não toleramos racismo ou qualquer tipo de preconceito".







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