Palmeiras realiza ações antirracistas antes de clássico com punhos cerrados e silêncio

10/3/2025 21:56

Palmeiras realiza ações antirracistas antes de clássico com punhos cerrados e silêncio

Palmeiras realiza ações antirracistas antes de clássico com punhos cerrados e silêncio

O Palmeiras promoveu uma série de ações no combate contra o racismo , nesta segunda-feira, no Allianz Parque, antes do clássico contra o São Paulo , pela semifinal do Campeonato Paulista. A iniciativa se deu depois do caso envolvendo o atacante Luighi, que sofreu ofensas racistas no Paraguai durante o jogo do Verdão contra o Cerro Porteño, pela Libertadores sub-20, na quinta-feira passada. Em uma área à frente da arquibancada, um bandeirão foi estendido com as frases "Respeito ao próximo. Somos sociedade. Questão de humanidade. Todos somos um", antes mesmo de os portões serem abertos para a torcida.

Já os mascotes do Palmeiras , Gobatto e Periquito, subiram para o gramado do Allianz Parque com uma faixa escrita: "Todos contra o racismo". Os jogadores também posaram para uma foto com a faixa. O rapper palmeirense Rincon Sapiência foi convidado pela diretoria para falar sobre o tema antes de a bola rolar: – Tivemos um triste episódio do nosso atleta, foi humilhado. A gente sabe que não é algo isolado, tem registro, qualquer crime que tenha registro, a pessoa que cometeu precisa ser penalizada. O atleta joga no maior do Brasil. E mesmo ele tendo dinheiro e vestindo a camisa do maior campeão, ele vai ser perseguido. Se a gente gosta do Palmeiras e a gente é humano, a gente vai ter solidariedade com nosso atleta. E isso vamos levar para além do campo de futebol. Não é só hashtag, temos que combater o racismo na rua, na vida. Se a gente gosta do Palmeiras a gente é antirracista Assim que a bola rolou, a torcida fez um minuto de silêncio e levantou os braços com o punho cerrado, um gesto antirracista.

A iniciativa foi aplaudida logo em seguida. Após o episódio da última quinta-feira, o Palmeiras tomou medidas para que os responsáveis pelo ato fossem penalizados. No último domingo, a Conmebol aplicou uma multa de 50 mil dólares e portões fechados ao Cerro Porteño na Libertadores sub-20. O Palmeiras , por sua vez, se mostrou inconformado com as punições consideradas brandas e, em nota, afirmou que irá até as últimas instâncias do futebol mundial para que medidas mais severas sejam tomadas.

Nesta segunda, Libra e LFU assinaram uma carta após iniciativa do Verdão pedindo ação da Fifa no combate ao racismo na América do Sul. – A penalidade que a Conmebol determinou foi ridícula – disse Leila Pereira à Cazé TV antes do Choque-Rei desta segunda-feira pela semifinal do Paulista. – Para atrasos em início de jogos é multa de 100 mil dólares, por sinalizador é 78 mil dólares, então vejam como a Conmebol trata esse crime de racismo. Achei uma vergonha. Tanto que já direcionamos uma carta para a Fifa, pedindo que a Fifa intervenha – completou.







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