Grêmio e Palmeiras se uniram em um grande ato para a revisão das punições previstas por Fifa e Conmebol sobre casos de racismo. O Grêmio aderiu ao movimento proposto pelo Palmeiras após o episódio na Libertadores-20, acreditando que é necessário que a entidade seja mais severa nas decisões. A ação palmeirense aconteceu depois de o jogador Luighi ser alvo de gestos racistas de um torcedor do Cerro Porteño em um jogo do torneio. O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, atendeu prontamente a sugestão do clube paulista para que os clubes brasileiros também corroborassem com o pedido formal de revisão das punições aplicadas em casos semelhantes.

O Grêmio destacou seu posicionamento antirracista na atuação do projeto Clube de Todos, com foco no combate à intolerância de todo tipo na sociedade. Além disso, o clube pede que outros clubes brasileiros façam o mesmo que fez e apoie o time comandado pela presidente Leila Pereira. A instituição também reiterou o seu apoio às agremiações afiliadas ao movimento da Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e da Liga Forte União (LFU) em prol da revisão das punições por casos de racismo em competições promovidas pela Conmebol.

A Conmebol puniu o time paraguaio com uma multa no valor de 50 mil dólares e determinou que os jogos do Cerro Porteño não poderão ter a presença de torcida durante as partidas da competição. Além disso, o clube terá que realizar uma campanha de conscientização contra o racismo nas redes sociais oficiais durante a duração da Conmebol Libertadores Sub-20 Edição 2025.