Com Arouca, 18ª contratação de Alexandre Mattos, Oswaldo de Oliveira tem elenco homogêneo para montar time moderno no Palmeiras

2/2/2015 13:35

Com Arouca, 18ª contratação de Alexandre Mattos, Oswaldo de Oliveira tem elenco homogêneo para montar time moderno no Palmeiras

Com Arouca, 18ª contratação de Alexandre Mattos, Oswaldo de Oliveira tem elenco homogêneo para montar time moderno no Palmeiras

Flagrante da pressão do Palmeiras sobre a saída do Audax com sete jogadores em um lado do campo que terminou no terceiro gol, de Maikon Leite.



No dia sete de dezembro de 2014, o time de Dorival Júnior fez a torcida padecer no empate com o Atlético-PR no Allianz Parque que manteve o Palmeiras na Série A do Brasileiro. Campanha de rebaixado, mas Vitória, Bahia, Botafogo e Criciúma caíram pelo Alviverde nada imponente.



Sofrimento que agora parece um passado distante. A revolução do diretor de futebol Alexandre Mattos trouxe Oswaldo de Oliveira para o comando técnico e nada menos que 18 contratações para tentar repetir a fórmula que deu certo com o dirigente no Cruzeiro: elenco homogêneo, com boa reposição. Capaz de construir e manter equipe forte, competitiva e jogando futebol atual.



Os 3 a 1 sobre o Audax serviram para reforçar o clima de otimismo e estrear sete peças. Zé Roberto, 40 anos, já assumiu o papel de líder em discurso inflamado no vestiário antes da estreia no Paulista.



Em campo, o Palmeiras apresentou um time que busca compactação, troca de passes, rapidez e mobilidade. Sufocou em vários momentos a saída da equipe de Fernando Diniz com bola no chão, como no lance que originou o terceiro gol, de Maikon Leite, e foi às redes com relativa facilidade.



Mas é possível muito mais. Oswaldo terá Arouca ao lado de Gabriel no meio-campo. Dupla que pode entregar técnica e dinâmica no início da construção das jogadas pelo meio e na proteção da retaguarda. Sem necessidade do típico "volante pegador". O técnico aposta na qualidade à frente da última linha defensiva desde sua primeira experiência como treinador nos profissionais: Vampeta e Rincón no Corinthians campeão brasileiro e mundial.



Pelos lados, duplas diferentes. À direita, Robinho, Allione ou Kelvin abre o corredor para as ultrapassagens de Lucas. Pela esquerda, a reedição da dupla Zé Roberto-Dudu que funcionou tantas vezes no Grêmio com o meia veterano de volta à lateral descendo por dentro e o ponteiro usando seus dribles e velocidades bem aberto, mas também buscando as diagonais.



Na zaga, Tobio e Vitor Hugo tiveram estreia segura, mas a disputa com Jackson, Victor Ramos e Nathan, que volta em breve da seleção que disputa o Sul-Americano sub-20, será interessante. O técnico gosta de zagueiros com bom passe e condução de bola, privilegia a qualidade em todas as posições.



No quarteto ofensivo do 4-2-3-1 quase imutável de Oswaldo é possível imaginar, além da troca de lado dos ponteiros, um revezamento entre Valdívia e Rafael Marques que o treinador já utilizou com o novo reforço no Botafogo, para liberar Seedorf - assista abaixo à explicação do técnico ao blogueiro no Papo Tático em 2013.



O meia chileno também já trabalhou assim, com Alan Kardec no próprio Palmeiras comandado por Gilson Kleina. Sem a bola, o atacante volta para ajudar na recomposição e descansa o camisa dez, esperança do técnico para desequilibrar. "Valdívia é um craque, o que eu espero dele é a excelência técnica", exaltou Oswaldo em entrevista à TV Globo.



Na retomada, o meia recua para articular e o centroavante se projeta como referência. Rafael Marques também sabe atuar pelos lados, o que facilita a movimentação dos ponteiros por dentro. Ou abrir uma vaga no centro do ataque para Leandro Pereira, que se adaptou rapidamente ao novo clube e já mostra a presença de área dos tempos de Chapecoense.





Uma formação possível do novo Palmeiras, no 4-2-3-1 de Oswaldo: Volantes técnicos, força pelos lados, revezamento entre Valdívia e Rafael Marques



No papel, time fortíssimo. E o melhor: reservas que podem manter o nível bem próximo dos titulares. Aranha na reserva de Fernando Prass; Ayrton, João Pedro, João Paulo e Victor Luis para as laterais; volantes Renato, Amaral e Andrei Girotto como opções; Kelvin, Ryder, Leandro e Maikon Leite para acelerar pelos lados; Alan Patrick, Mendieta e Robinho se Valdívia faltar e Cristaldo correndo por fora na disputa no centro do ataque.



Estrelas, só Valdívia e Zé Roberto. Mas o elenco é rico e versátil. Pronto para dar liga e desenvolver jogo moderno, vistoso. Recuperar protagonismo. Para que não seja preciso que um dos líderes do novo time lembre o que está impresso na história do futebol brasileiro: o Palmeiras é grande.







25902 visitas - Fonte: ESPN

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