Abel Ferreira, Vitor Roque, Estêvão e todo o elenco do Palmeiras carregaram mais do que o uniforme durante a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo, no último fim de semana. Era domingo de Dia das Mães e o técnico, ainda na preleção na Arena Barueri, propôs uma dinâmica: escrever na mão o nome de cada uma delas. – Eu felizmente ainda tenho a minha aqui, outros se calhar já não têm. Gostaria que vocês escrevessem o nome dela na vossa mão e joguem por ela – disse o técnico, no auditório. – Mesmo aqueles que não vão iniciar, vão entrar depois, que fosse para ela. Claro que queremos ganhar o jogo contra nosso rival, mas costumo dizer que nosso maior adversário está dentro de nós. As dificuldades no jogo… é por ela. – Naquele colo a gente sempre que tem tudo, sempre cabe mais um. Se for preciso aquela energia extra, pensem nela. Era uma escolha individual de cada atleta, mas ainda nos corredores do vestiário Raphael Veiga, Facundo Torres, Aníbal Moreno e Allan, escreviam de caneta na palma da mão, assim como o próprio técnico Abel Ferreira.
- Liguem o modo competitivo e depois, está aqui a minha, o nome dela é Carolina, é por ela hoje, por ela e pelas vossas – disse no vestiário, logo antes de entrar em campo. Outros como Richard Ríos e Vitor Roque repetiram o gesto, mas escrevendo na atadura branca enfaixada no punho. O centroavante, aliás, dedicou à mãe o gol marcado nos acréscimos da partida contra o São Paulo. Na faixa branca, escreveu "Te amo, Hercília". – Esse gol foi pra ela. Minha guerreira que batalhou desde pequeno comigo e hoje estamos colhendo esse fruto de muita oração – disse no vestiário após a partida. Com a vitória sobre o São Paulo, o Palmeiras se manteve na liderança do Brasileiro, com 19 pontos, sendo dois de vantagem em relação a Flamengo e Bragantino, que estão em segundo e terceiro.
– Naquele colo a gente sempre que tem tudo, sempre cabe mais um. Se for preciso aquela energia extra, pensem nela.