O Palmeiras denunciou, nesta sexta-feira (16), ataques racistas sofridos por dois atletas do sub-13 , na vitória por 3 a o sobre o San Lorenzo , da Argentina, pela Burchalkin Cup, disputada em São Petersburgo, na Rússia. As Crias da Academia teriam sido chamadas de "macaco" pelos adversários. Através de pronunciamento pelas redes sociais, o clube relatou o caso e repudiou o fato. O Palmeiras, ainda, revelou que cobrou providências dos organizadores da competição e de dirigentes do time argentino, mas viu "indiferença" por parte deles. "É estarrecedor e inaceitável que garotos de 12 e 13 anos sejam chamados de 'macaco' – e, neste caso, por adversários da mesma idade, que igualmente estão em processo de formação. Trata-se de mais uma inequívoca demonstração de que o problema do racismo é estrutural e demanda um contínuo trabalho de educação para ser erradicado não somente do futebol, mas também da sociedade”, diz parte da nota do Palmeiras. No comunicado, o Palmeiras revelou que o Núcleo Psicossocial da Base está em contato com os jovens e suas respectivas famílias para prestar o apoio psicológico necessário diante da violência pela qual os atletas passaram. “Reiteramos que não aceitamos qualquer forma de preconceito e seguimos empenhados em combater a discriminação racial. Afinal, racismo não é provocação. Racismo é crime!”, reforçou o clube. O Palmeiras tem se colocado na linha de frente no combate ao racismo no futebol. Recentemente, Luighi sofreu algo parecido em jogo da Libertadores sub-20 , caso que ganhou grande repercussão e gerou maior mobilização do Verdão. Além disso, casos de racismo também foram flagrados em jogos da fase de grupos da Libertadores profissional.