No Allianz Parque para Palmeiras x Ceará pela Copa do Brasil, nesta quinta-feira , a presidente Leila Pereira falou sobre a interdição da Arena Barueri, determinada pela Federação Paulista de Futebol, e afirmou que o ato foi uma retaliação do mandatário da entidade Reinaldo Carneiro Bastos, por causa do não apoio à sua candidatura para presidente da CBF. A dirigente do Palmeiras , que é também dona da empresa responsável pela administração da Arena Barueri, falou do apoio ao candidato Samir Xaud na eleição, a ser realizada no próximo domingo, e o motivo para não assinar o manifesto dos clubes, que exige mudanças do estatuto da CBF e criação da Liga.
O estádio estava precário, precisando de reformas. Investimos cerca de R$ 70 milhões e disputamos clássicos, contra o São Paulo, contra o Corinthians, e o estádio está uma belezinha. Para mim não foi surpreendente que depois que não apoiei o candidato da Federação o estádio foi interditado para jogos da Federação. Esses jogos não posso jogar lá com a justificativa que o estádio está em obras. Então como eu joguei lá contra São Paulo e Corinthians? – questionou a mandatária, em entrevista à Amazon Prime.
A Arena Barueri solicitou a realização de partidas sem público pelos próximos 20 dias por conta de obras em andamento, como a modernização das lanchonetes e pintura do piso, por exemplo. A FPF justifica a interdição com base no Artigo 8º do Regulamento Geral de Competições, que não permite jogos sem público nas competições da entidade. No dia 14 de maio, o Palmeiras chegou a receber a Ferroviária pelo Paulista Feminino sem público e pelo mesmo motivo. A FPF entende que houve descumprimento do regulamento e que o clube está sujeito à sanções.