Ao propor que o jogo entre Palmeiras e Corinthians tivesse apenas uma torcida, a ideia do Ministério Público de São Paulo era minar as finanças das torcidas organizadas - começando pelas corintianas.
- A maior fonte de renda da torcida vem da caravana, transporte, ingresso, alimentação. Estamos mexendo na parte mais sensível da organizada. O Corinthians não vende esse ingresso para o Fiel Torcedor, está tudo na mão da organizada - declarou o promotor Paulo Castilho, antes de a FPF voltar atrás e permitir a presença de visitantes no clássico deste domingo.
Neste sábado, o Corinthians anunciou que sua carga de ingressos será distribuída entre os participantes mais ativos de seu plano de sócio-torcedor - e não para organizadas.
Castilho e Roberto Senise, o outro promotor que trabalhou pela proibição de torcida visitante no dérbi, afirmaram que "nunca foram a favor de torcida única", mas que essa era a única solução que haviam encontrado para conter a escalada de violência entre as organizadas.
A Federação Paulista, que havia acatado a recomendação do MP e depois voltou atrás, também disse que nunca quis fazer jogos com apenas uma torcida.
2985 visitas - Fonte: Bastidores FC/GE