Palmeirense fanática, Dona Odete tem quarto temático do Verdão Uma extensão do Allianz Parque em Santa Catarina. A casa da dona Maria Odete Maragno Scarpatto, em Cocal do Sul, 193 quilômetros de Florianópolis, é um verdadeiro templo do Palmeiras . A equipe enfrenta o Chelsea, nesta sexta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Veja a tabela completa da Copa do Mundo de Clubes Palmeiras x Chelsea: onde assistir ao vivo, horário e escalações — Quando eu fiz a cirurgia da coluna, eu fiquei ruim e até parei na UTI. E dizem que eu só falava e falava. Eu perguntei para minha filha: falei alguma besteira ou nome feio? E ela disse: não, não. A mãe só falava do Palmeiras — conta a palmeirense. Aos 83 anos, a paixão pelas cores verde e branca surgiu ainda na infância com incentivo do pai. Mesmo com a distância de São Paulo, dona Odete nunca deixou o amor pelo Palmeiras esfriar. Em 2007, organizou uma excursão para Florianópolis para acompanhar o confronto do Alviverde contra o Figueirense. — Era chuva. Aquele (jogo) ficou na história mesmo de tanta chuva. Nós estávamos com capa, mas levamos um banho — relembra. A ideia de criar um espaço em homenagem ao time veio depois que os filhos cresceram e saíram de casa. Primeiro, era só para guardar os objetos que comprava ou ganhava de presente. A paixão pelo Palmeiras logo encheu um quarto da casa da dona Odete. Hoje, ela coleciona desde camisas, a roupas de calma, desodorante e até perfume com o símbolo do time. — Comecei com os chaveiros. Depois, as bonecas. As minhas amigas adoram me dar as coisas, porque elas sabem que eu gosto. Hoje eu não tenho ideia de quantos produtos tem aqui. Mas tem de tudo, cachecol, avental e bonés. Tudo do Palmeiras — explica Odete. A distância não a impede de pegar a estrada e seguir apoiando o time do coração. Em 2022, realizou o sonho de conhecer o Allianz Parque. Na ocasião, fez o tour no estádio e assistiu a vitória contra o Santos. Mesmo com 83 anos, nesta temporada, já esteve em Porto Alegre para acompanhar o confronto contra o Internacional. — O Guilherme [neto] é meu parceiro. Sorte dele que eu vou, porque ele me leva, me segura, ajuda a subir e descer escada, porque já é meio de idade. Quer dizer, meio não, inteira. Enquanto eu tiver cabeça e perna para ir, eu vou — conta a torcedora. Ver o time paulista disputando as quartas de final da Copa do Mundo de Clubes deixa a torcedora apaixonada ainda mais realizada. Às 22h (de Brasília), contra o Chelsea, o coração da dona Odete vai bater mais forte no Sul de Santa Catarina. — O Abel sabe escalar. A defesa, mesmo com desfalques, ele vai botar os jogadores. Vai dar certo — conta, confiante.
