Em campo, o Palmeiras começou mal, sofrendo o gol no início do primeiro tempo com Cole Palmer batendo da entrada da área. Na volta do intervalo, a equipe apresentou outra postura, melhorou e empatou com Estêvão marcando um golaço de dentro da área. Nos minutos finais, quando o jogo estava aberto e os dois times atacavam para buscar a vitória e a consequente classificação às semifinais, Gusto chutou, a bola desviou e o goleiro mandou contra a própria meta ao tentar fazer a defesa.

Uma primeira parte em que nós não conseguimos encaixar, sobretudo no nosso lado esquerdo. Acho que o nosso adversário na primeira vez que encontrou o Palmer sozinho, a qualidade dele faz toda a diferença. Acho que na primeira parte, nosso adversário foi melhor. "Difícil perder assim, mas temos que aceitar que o Chelsea foi melhor que nós", diz Abel – Na segunda parte, fizemos os ajustes que tínhamos que fazer, não tínhamos que estar preocupados com o lateral deles e sim com o camisa 10 (Palmer) e acho que fizemos isso muito bem. Voltamos a lutar pelo jogo, empatamos, o jogo estava dividido, quando chegamos lá não conseguimos finalizar as nossas jogadas. É duro porque o adversário é bom o suficiente para ganhar de outra maneira, mas a sorte também faz parte do jogo – finalizou o técnico do Palmeiras , resignado com a eliminação para o Chelsea nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes.

O Facundo estava mais preocupado com o lateral. Aqui no Palmeiras fazemos essa saída, eles fizeram assim saindo o Cucurella. Na situação do gol quem tinha que pegar o lateral era o Emiliano ou Micael, nessa situação específica quem tinha que sair era o Facundo. Ajustamos exatamente isso na segunda parte, quem saia era o Ríos. Fizemos o ajuste, um ajuste simples, uma escalada frontal. Quem tinha que pegar o Palmer era o Ríos ou o Micael. Não sei se teu colega sabe com quem estávamos a jogar. Condição física do Estevão e posicionamento em campo – O Cucurella sentiu um gostinho da sua condição física. Ele está preparado. A primeira vez que ele chegou ao Palmeiras eu tinha esse pensamento: ele não é forte, não é alto. Mas depois que o vi jogando contra jogadores fortes, fiquei surpreso, porque ele tem muita qualidade. Ele é franzino, mas é forte. Ele é um jogador incrível, forte, rápido, chuta com o pé direito e é incrível. O Chelsea chegou, pagou muito por ele. Parabéns, vocês têm um jogador e uma pessoa incrível.

O que você tira do Palmeiras em termos de desempenho? – Para mim, como ex-jogador e treinador, é um privilégio jogar contra essas equipes. Surpreendemos o adversário, como fizemos contra o Botafogo, conseguimos corrigir. Para mim, enquanto treinador, é fantástico ter que dar respostas ao vivo durante o jogo. Baixaram os laterais, fizeram o 3-1-6. O árbitro perguntou se queríamos parar, eu disse que sim. A correção que fiz no intervalo poderia ter feito na primeira parte. O futebol é possível, mas não posso olhar para o Chelsea e dizer que eles não investiram. – Vocês viram o jogador brasileiro que entrou, não viram? Nós, muito sinceramente, fomos bem, fizemos as correções que tínhamos que fazer. Merecíamos ter ido para a prorrogação, mas o futebol é assim. O sonho terminou, pelo menos esse terminou. Não sei qual o sentimento dos meus jogadores, mas senti que poderíamos ter feito mais. O futebol é isso.