Um encontro inesperado que mudou vidas Durante um treino do Criciúma, no auge da carreira, Alex Maranhão foi surpreendido pela visita de um oficial de Justiça. A entrega não era comum: tratava-se de um exame de DNA. O documento apontava 98,90% de chance de paternidade. Ao folhear o resultado e ver a criança, o ex-jogador conta que não teve dúvidas: era sua filha. Aquela bebê era Tainá, que anos mais tarde se tornaria atacante do Palmeiras e protagonista na temporada de 2025, com quatro gols e oito assistências em 20 partidas. Tainá Maranhão, jogadora do Palmeiras.
Palmeiras x Ceará: veja escalação do Verdão para jogo do Brasileirão Abel está encantado com contratação de Carlos Miguel A relação entre pai e filha se fortaleceu rapidamente. Inicialmente registrada com o sobrenome da mãe, Tainá passou a ser reconhecida como “filha do Alex Maranhão” no meio esportivo. A alcunha se consolidou após uma partida em que marcou cinco gols, estampando uma manchete que a apresentava assim.
Hoje, carrega o nome com orgulho, lembrando que nasceu e cresceu em Criciúma. A esposa e o filho de Alex também acolheram Tainá de forma natural. “Foi um presente de Deus para nós” , costuma dizer o ex-meia.
Alex sabia que o caminho no futebol feminino não seria simples. Estrutura reduzida, salários menores e poucas oportunidades eram realidades que fez questão de apresentar à filha ainda adolescente. Mas Tainá tinha apenas um pedido: uma chuteira para jogar. Determinada, trocou a ginástica artística pelo futebol aos 13 anos e, dois anos depois, já treinava com atletas profissionais.
Mesmo com comentários sobre supostas facilidades por ser filha de ex-jogador, Alex é categórico ao afirmar que a trajetória de Tainá é fruto de talento e dedicação. “A carreira dela não foi construída por influência minha, mas pelo próprio esforço. Ela vem de família humilde, muito unida, e sempre teve apoio da mãe e dos parentes” , reforça.
O destino parece ter traçado paralelos entre as trajetórias de pai e filha. Alex começou no Criciúma após viajar três dias de ônibus do Maranhão até Santa Catarina para um teste. Atuou pelo Ceará, Palmeiras e Barueri. Anos depois, Tainá defenderia justamente o Palmeiras, com o time feminino mandando jogos na Arena Barueri. Para Alex, essas coincidências tornam a caminhada ainda mais especial, fortalecendo o vínculo entre suas histórias no esporte.
Com passagens pelas categorias de base da Seleção, Tainá tem como meta chegar à equipe principal. No fim de 2024, Alex conversou com a filha sobre o objetivo e até brincou: “Se tu quer qualquer coisa, tem que fazer gol” . A Copa do Mundo de 2027 é um horizonte possível, mas tratada com cuidado para evitar pressão.
Alex acredita que, se mantiver o desempenho atual, a convocação para a Seleção é questão de tempo. “Ela entendeu o que é ser protagonista. Mesmo jovem, encara responsabilidades e momentos difíceis” , analisa. Como pai e fã declarado, segue apoiando cada passo. A jornada, que começou com um exame de DNA inesperado, transformou-se em uma história de afeto, superação e talento, e pode ter no horizonte o capítulo mais sonhado: Tainá Maranhão representando o Brasil no cenário mundial .
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