Leila Pereira diz que as SAFs (Sociedade Anônima de Futebol) são a solução para os times brasileiros, inclusive para o Palmeiras. A presidente alviverde, porém, avisou que não irá alterar o estatuto do clube para realizar esta mudança durante sua gestão, que acaba no fim de 2027. Ela também reforçou importância da implementação do fair play financeiro. – Verbalmente, todos estão de acordo (com o fair play financeiro). Ninguém tem coragem de dizer que é correto comprar e não pagar. Eu quero saber na prática. Eles não implementam o que acham correto. O Palmeiras compra e paga. O Palmeiras contrata e paga. Acho que a grande solução dos clubes é virar SAF – declarou, em evento na sede da CBF. Felipe Melo: "O Palmeiras tem que ter mais opções com o time que tem" – Também (é solução no Palmeiras ). Não na minha gestão, eu jamais proporia esse tipo de modificação no estatuto. São dois anos e meio que tenho pela frente ainda. Não gostaria de fazer nenhuma alteração. Mas, sim, acredito que para os clubes brasileiros terem futuro, o modelo associativo está ultrapassado. Nunca vi presidentes serem penalizados ou culpados. E vocês olham cada aberração por aí – prosseguiu.
As declarações foram dadas em reunião na manhã desta segunda-feira na sede da CBF para tratar sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro. O assunto é uma pauta abertamente defendida pela dirigente do Palmeiras. – Sem o fair play financeiro, eu acho que o futebol brasileiro não tem futuro. Principalmente a nossa tão sonhada liga. Temos vários projetos na nossa cabeça. Não adianta o Palmeiras sugerir sozinho, a CBF precisa encabeçar e ter uma posição firme pelo menos para começar. Eu concordo com a ideia de que os clubes que não pagarem não possam contratar novamente. Leila ainda alfinetou o Corinthians, mergulhado em grave crise financeira. Na semana passada, o Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil pelo arquirrival.
– O Palmeiras é um clube que paga rigorosamente em dia atletas, clubes e profissionais. Somos desclassificados por clubes que não pagam ninguém. Não é nada contra os outros. Os torcedores querem títulos e classificações, mas a conta chega. Será bom para o futebol brasileiro essa moralização. É imoral. Há clubes que pagam em dia e são prejudicados em detrimento de clubes que não pagam ninguém – prosseguiu. O argumento de Leila para defender que a SAF como futuro do futebol no país está no fato de o dono do clube ser responsabilizado por uma gestão temerária. Na visão dela, isto não acontece no modelo associativo, com presidentes eleitos.
Ainda que entenda que este movimento será necessário no futuro também para o Palmeiras, a atual presidente diz que não tem intenção de comprar o clube após deixar seu atual cargo. – Não, nunca seria. Se o Palmeiras algum dia, o que eu não acredito... Eu considero isso um sonho, mas eu não acredito que o Palmeiras vire uma SAF. Porque muitas pessoas que estão no Palmeiras se acham donas do clube. Aí perderiam essa posição. Enquanto eu for presidente, sempre vou lutar pelo melhor para o clube, sempre pagando tudo em dia – completou.
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