Carnaval no Verdão terá sacrifício e instrumento de trabalho preservado

Oswaldo de Oliveira sempre usa o mesmo discurso para que seus jogadores não se excedam no Carnaval



Após vencer o São Bento na noite deste sábado em Sorocaba, o Palmeiras iniciou folga no Carnaval com volta aos trabalhos apenas na tarde de terça-feira, na Academia de Futebol. Antes de serem liberados, os jogadores tiveram que ouvir um discurso de cuidados de Oswaldo de Oliveira.



“A vida não termina quando acaba o futebol. Na verdade, eles vão viver muito mais do que no tempo em que jogam. Precisam aproveitar muito bem e fazer sacrifícios para dar sequência uma carreira produtiva”, ensinou o técnico, usando até a disputa interna por vaga no time como alerta para quem se exceder.



“Sempre lembro ao jogador que sua vida útil é de, em média, dez anos, com uns cinco para ter plenitude e ganhar dinheiro. O corpo é o instrumento de trabalho deles e precisam preservá-lo para ter mais tempo de plenitude, ainda mais com a competição entre eles aqui. Quem der oportunidade será ultrapassado”, avisou.



As palavras de Oswaldo de Oliveira neste ano certamente já foram ouvidas pelo volante Gabriel, o atacante Rafael Marques e o lateral direito Lucas, que trabalharam com ele no Botafogo, e o volante Arouca e o goleiro Aranha, ex-comandados seus no Santos. O técnico não abre mão de suas sugestões no Carnaval.



“Sempre levo esse discurso, até parece que está pronto. Mas fiquei cinco anos sem fazer porque estava no Japão”, comentou o treinador, que comandou o Kashima Antleras entre 2007 e 2011 antes de voltar ao futebol brasileiro à frente do Botafogo.





De sua parte, Oswaldo de Oliveira abriu um largo sorriso ao ser questionado se será possível curtir o feriado festivo. “Vai”, avisou, recusando-se a dar detalhes.

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