Leila critica Dudu e União de Mulheres responde a acusações de interesse financeiro

27/8/2025 12:34

Leila critica Dudu e União de Mulheres responde a acusações de interesse financeiro

Leila critica Dudu e União de Mulheres responde a acusações de interesse financeiro

Uma nova movimentação no processo de danos morais iniciado pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, contra o atacante Dudu, do Atlético-MG, trouxe à tona a solicitação da dirigente para que a Justiça permita a inclusão da UBM (União Brasileira de Mulheres) como amicus curiae no caso. O termo designa uma parte que, embora não seja parte do processo, oferece subsídios ao juiz.

No dia 13 de agosto, foi protocolado o pedido de habilitação da UBM, uma entidade nacional que visa a luta pelos direitos das mulheres e a promoção da igualdade de gênero. A UBM manifestou interesse em apresentar provas e sustentação oral no caso Dudu x Leila, argumentando que possuem 37 anos de experiência na defesa dos direitos humanos das mulheres.

Os advogados de Leila ressaltaram que foi a UBM quem fez a representação que levou ao processo disciplinar contra Dudu, que resultou em uma suspensão de seis partidas por misoginia. Para eles, as ofensas dirigidas por Dudu se caracterizam como misoginia, o que justificaria o interesse da UBM em intervir como amicus curiae.

Leila também expressou sentir-se ignorada por Dudu durante o julgamento no STJD, mencionando que, embora ele tenha pedido desculpas às mulheres, não fez referência a ela. A presidente do Palmeiras solicita R$ 500 mil em danos morais, com a intenção de destinar a quantia para uma entidade que auxilia mulheres em situações vulneráveis. Por outro lado, Dudu requer uma indenização semelhante de Leila por declarações feitas por ela em entrevistas, além de uma retratação pública.

Na segunda-feira (25), os advogados de Dudu contestaram a legitimidade e a imparcialidade da UBM em sua atuação como amicus curiae, acusando-a de ser um braço da presidente e de ter interesse econômico no julgamento, dado que a indenização seria destinada a uma associação da qual a entidade faz parte. Eles questionaram a ação da UBM ao argumentar que a entidade não é isenta e que seu envolvimento no caso estaria mais ligado à defesa de interesses pessoais de Leila.

Além disso, a defesa de Dudu destacou a suposta seletividade da UBM em relação a episódios de misoginia, apontando situações em que a entidade permaneceu em silêncio diante de ofensas contra Leila feitas por outros membros do Palmeiras. Diante desse contexto, os representantes de Dudu solicitaram que o pedido de habilitação da UBM fosse negado pela Justiça, alegando sua parcialidade e interesse direto nos resultados do processo.

O caso segue tramitando na 11ª Vara Cível do TJ-SP e está sob a jurisdição do juiz Sérgio Serrano Nunes Filho.


894 visitas - Fonte: espn

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