“Sou coerente com o que disse antes do jogo. Tenho muito respeito pelo Rogério Ceni, que considero um dos melhores técnicos do Brasil e, como colega, entendo a dificuldade do nosso trabalho. Não quero comentar a opinião dele, apenas admiro e respeito”, afirmou Abel. Ele ainda lembrou que já presenteou Ceni com uma garrafa de vinho e reforçou que seu foco é fazer o Palmeiras melhorar, independentemente das opiniões externas.

Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, também se manifestou em relação à crítica de Ceni. Ele rebateu a afirmação, ressaltando que os títulos conquistados sob a direção de Abel são a prova da excelência de seu trabalho. Barros criticou a postura do treinador do Bahia, deixando claro que a equipe de futebol não está disposta a perder tempo com esse tipo de comentário.

A polêmica começou com as reclamações do Palmeiras sobre a condição do gramado da Fonte Nova, levando o clube a formalizar uma queixa junto à CBF, defendendo que os campos devem atender a um padrão adequado. Dentro do Bahia, essa atitude foi alvo de ironias por parte de Ceni, que, mesmo reconhecendo a inferioridade do gramado, afirmou que tais condições favoreciam o estilo de jogo do Palmeiras, que geralmente se baseia em jogadas rápidas.

Ceni concluiu sua declaração afirmando que para um time que joga no chão, como o Bahia, o estado do gramado seria prejudicial. Ele apontou também que as reclamações do Palmeiras em relação às lesões devido à superfície sintética do Allianz Parque soaram incoerentes.

Os próximos compromissos do Palmeiras incluem jogos significativos, como a partida contra o São Paulo no dia 5 de outubro e um duelo contra o Juventude em 11 de outubro, ambos pelo Brasileirão, além do Red Bull Bragantino no dia 15 de outubro.