Vitor Hugo, em entrevista coletiva no Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Sorveteiro, pedreiro, garçom e... zagueiro do Palmeiras. Até virar jogador de futebol, Vitor Hugo suou bastante para ganhar a vida antes de dar seus primeiros passos como atleta profissional. Hoje no Verdão, o atleta demonstra bom humor ao citar o passado e falar sobre as mudanças que sua vida sofreu nos últimos anos.
– Vendi sorvete, trabalhei em mercado, fui pedreiro, funileiro, fui pra roça, garçom. O que dava eu fazia para ganhar dinheiro – disse, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
Quando buscava espaço nas categorias de base, Vitor Hugo viajou a Florianópolis para tentar a sorte no Figueirense. E foi lá que ele teve seu primeiro contrato com o hoje companheiro Arouca.
– Quando eu estava na base ainda, estava passeando em Florianópolis e encontrei o Arouca saindo do hotel. Tive que dar uma tietada. É um jogador importante, experiente, rodado, sabe dar ritmo ao jogo. Vai ser importante para a nossa sequência – afirmou.
– Eu estava fazendo teste no Figueirense, estava caminhando e vi um monte de gente. Pensei que estava tendo briga. Fui ver e estavam esperando ver a delegação do clube que estava o Arouca sair do hotel. Eu fui lá e vi os caras que antes só via na televisão. Eu tinha 16, 17 anos. Depois postei no Orkut. Acho que ele não lembra disso. Mas um dia vou salvar no celular em mostrar pra ele. Foi em 2009 e agora estamos aqui. A vida dá volta – completou.
Hoje titular absoluto da zaga palmeirense, Vitor Hugo busca entrosamento com Tobio. Dentro de campo, tudo caminha normalmente entre os comandados de Oswaldo de Oliveira. O único obstáculo na adaptação da dupla ainda é na comunicação com o argentino.
– O homem fala enrolado demais. Mas o "sai" a gente entende. O "tira" e o "boa" também (risos). Se começar a falar muito enrolado eu peço calma e falo "em português". Mas estamos nos virando em campo. Está dando certo - finalizou o zagueiro.
7131 visitas - Fonte: Globo Esporte