[OFF] Sete meses após a Copa, Brasil já tem quatro elefantes brancos

25/2/2015 14:14

[OFF] Sete meses após a Copa, Brasil já tem quatro elefantes brancos

[OFF] Sete meses após a Copa, Brasil já tem quatro elefantes brancos

Mais caro estádio do Mundial, o Mané Garrincha, em Brasília, custou R$ 1,9 bilhão (Divulgação)



Um dos grandes temores em relação à Copa do Mundo no Brasil foi em relação aos gastos com obras pouco necessárias. E nem houve necessidade de tanto tempo para constatar que muitos dos R$ 7,09 bilhões investidos na construção e reforma dos 12 estádios do Mundial foram pelo ralo. Quatro arenas já se tornaram elefantes brancos, como o meio do futebol costuma se referir a estádios pouco aproveitados.



Mané Garrincha, Castelão, Fonte Nova e Arena da Amazônia ainda não receberam qualquer partida dos campeonatos estaduais de Brasília, Ceará, Bahia e Amazonas, respectivamente. Nenhuma partida!



A justificativa de Brasiliense, Ceará, Fortaleza, Bahia e companhia é de que os custos dos estádios “padrão Fifa” são muito altos e inviabilizam os jogos. Aluguel, contratação de organizadores e outras despesas fazem com que os descontos na renda invariavelmente sejam mais altos até do que as arrecadações.



Detalhe importante: 20 dos 35 jogos do Campeonato Brasiliense aconteceram em estádios com portões fechados, pois os estádios Abadião, Augustinho Lima e Serejão não têm laudos. Ou seja, os clubes têm preferido jogar sem público do que abrir os portões do Mané Garrincha, que custou R$ 1,9 bilhão - é o terceiro estádio mais caro do mundo.



Já o Bahia, que ficaria com a Fonte Nova, tem preferido mandar suas partidas no estadual no Pituaçu. Desta maneira, foi possível baixar o preço dos ingressos e atrair mais público - a única vez do Tricolor na Fonte Nova foi em partida da Copa do Nordeste, contra o Campinense. A consequência? Prejuízo de R$ 80 mil, em função dos 3.666 pagantes.



No Ceará, os dois grandes de Fortaleza já anunciaram a preferência pelo Presidente Vargas, estádio com capacidade para no máximo 20 mil pagantes e que foi reforçado por R$ 48 milhões. Já o Castelão, palco cearense do Mundial, está com as portas fechadas depois de ter custado R$ 700 milhões.



Em Manaus, a Arena da Amazônia só foi utilizada neste ano durante um torneio amistoso entre Flamengo, Vasco e São Paulo. No campeonato local, os clubes têm fugido a todo custo do elefante branco de R$ 670 milhões.


5511 visitas - Fonte: Blog do Jorge Nicola

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