O técnico Abel Ferreira fez algumas alterações na equipe, colocando Jefté no lugar de Piquerez, que estava suspenso, e Bruno Fuchs assumindo a função de volante em substituição a Aníbal, que se recuperava de um edema na panturrilha. Mauricio também teve sua chance, entrando na vaga de Veiga. Logo no início, o jogo começou agitado, com o Palmeiras sendo empurrado por 40 mil torcedores presentes, e Andreas Pereira tendo a primeira oportunidade logo aos 2 minutos, embora seu chute tenha desviado e saído.

Com o decorrer do primeiro tempo, a intensidade das faltas aumentou. O primeiro lance polêmico ocorreu aos 15 minutos, quando Gustavo Gómez teve uma dividida forte com Wanverson, acertando primeiro a bola e depois a perna do adversário, o que resultou em um cartão amarelo para o capitão palmeirense após revisão no VAR. Enquanto isso, o Cruzeiro também não se intimidou e continuou a cometer faltas, especialmente sobre Vitor Roque, que sofreu uma falta dura sem que a arbitragem tivesse tomado qualquer ação.

A partida estava cada vez mais truncada, com apenas cinco cartões apresentados até os 36 minutos. A melhor chance até então foi uma falta cobrada por Arroyo que exigiu uma defesa espetacular de Carlos Miguel. No final do primeiro tempo, em um momento de tensão, Magu, preparador físico do Palmeiras, foi expulso por reclamação após uma falta não marcada a favor da equipe. O primeiro tempo culminou em um clima de nervosismo, com um Palmeiras em busca do gol.

No segundo tempo, Abel Ferreira fez apenas uma substituição, trazendo Sosa para o campo no lugar de Felipe Anderson, buscando assim aumentar a ofensividade da equipe. No entanto, os jogadores do Palmeiras reclamaram de um pênalti após um escanteio, onde Murilo teve contato na área, mas o árbitro mandou seguir. O Cruzeiro também teve oportunidades, sendo Carlos Miguel fundamental ao realizar defesas importantes, especialmente em um chute potente de Arroyo aos 10 minutos.

O Palmeiras teve um gol anulado aos 14 minutos. Flaco cabeceou e, após o goleiro Cássio soltar a bola, Sosa tentou aproveitar o rebote, mas a arbitragem cancelou o gol alegando falta do argentino sobre Fabrício Bruno. A partida continuou a ser intensa até que, aos 39 minutos, o Cruzeiro perdeu Fabrício Bruno, que havia acumulado cartões, em uma falta que resultou em sua expulsão. Aproveitando a vantagem numérica, o Verdão conseguiu aumentar a posse de bola, mas a zaga cruzeirense se mantinha firme.

Nos minutos finais, Carlos Miguel ainda fez uma defesa notável com os pés, salvando o empate. Com isso, o jogo terminou sem que as redes balançassem, deixando os torcedores em ânimos exaltados. Agora, o Palmeiras volta suas atenções para o segundo jogo da semifinal da Libertadores, onde terá que reverter um resultado desfavorável de 3 a 0 do primeiro jogo, precisando vencer por quatro gols de diferença para garantir a classificação direta ou três para levar a decisão para os pênaltis. O Cruzeiro, por sua vez, está de volta ao campo no sábado (1º), quando enfrenta o Vitória no Mineirão.