Durante a coletiva, Abel foi indagado se uma vitória como aquela poderia levá-lo a assinar a renovação de contrato até 2027, uma vez que seu vínculo atual termina em dezembro de 2025. O treinador, no entanto, optou por desviar do assunto. Ele expressou sua insatisfação com as críticas de parte dos torcedores, mas enfatizou a qualidade do ambiente interno no clube. “Eu não preciso assinar contrato, a Leila sabe o que eu quero. Não posso dizer que não fiquei magoado com o que ouvi de parte da torcida, não estava esperando. Por isso mencionei que ‘não vale a pena assinar, pois não ficarei no Palmeiras se não houver condições’”, afirmou.

Abel também falou sobre a intensidade das críticas recebidas pelos jornalistas brasileiros, destacando que essa pressão nem sempre parte das questões internas do clube. “Claro que é duro aqui no Brasil, mas não é pela situação dentro do clube. O Palmeiras para mim é um oásis e, apesar da pressão, gosto de estar aqui”, disse o treinador.

Ele acredita que sua permanência poderia contribuir para o desenvolvimento do futebol brasileiro. “Na minha primeira entrevista, disse que vim para valorizar o clube e o futebol brasileiro. Estou aqui para ajudar no crescimento, em colaboração com os estrangeiros e brasileiros que estão no futebol”, comentou Abel. “Não preciso de um contrato assinado; basta um acordo verbal. Eu gosto muito de estar aqui e não será um problema ficar”, concluiu.

Em relação ao futuro, Abel Ferreira afirmou que a ligação com o Palmeiras é como um casamento, onde ambas as partes devem estar dispostas a sacrificar e a lutar pela união. Ao encerrar a coletiva, o técnico expressou um desejo duradouro: “Estamos eternamente ligados. Que seja eterno enquanto dure.”

Os próximos desafios do Palmeiras incluem jogos importantes no Campeonato Brasileiro: contra o Juventude no dia 2 de novembro, o Santos no dia 6 de novembro e o Mirassol no dia 9 de novembro.