Segundo Leila, a questão sobre a liderança de um clube deve estar atrelada à capacidade do indivíduo. Se uma pessoa demonstra competência, deve continuar em sua posição; caso contrário, deve ser substituída. Florentino Pérez, que presidiu o Real Madrid em dois períodos entre 2000 e 2006 e desde 2009, acumula várias reeleições e seu mandato atual se estende até 2029. Diferentemente do Palmeiras, onde apenas uma reeleição é permitida, o Real Madrid possibilita as reeleições consecutivas, sendo que os sócios são os responsáveis por decidir quem será o próximo mandatário.

Pérez não só revolucionou o clube, especialmente no início dos anos 2000 com a era dos “Galáticos”, mas também fortaleceu a marca do Real Madrid através de investimentos em infraestrutura e profissionalização. Ele já manifestou sua disposição para modificar os estatutos do clube a fim de garantir a proteção contra ataques externos e internos, assim como para reforçar o valor do clube. Em uma Assembleia Geral, ele apresentou sua ideia de permitir que investidores externos adquiram uma participação minoritária no clube, sem que isso comprometa o controle absoluto dos sócios.

Enquanto Leila Pereira aguarda um desfecho sobre a permissão de um terceiro mandato no Palmeiras, se observa uma semelhança entre as gestões de ambos os presidentes em termos de longevidade e influência. O debate em torno da governança no Palmeiras trará novos desdobramentos nos próximos meses, à medida que Leila continua à frente do clube até o final de 2027.