O clássico foi o único momento de alguma apreensão para o técnica que declara amor a Santos
A derrota por 2 a 1 na Vila Belmiro pareceu ser apenas um detalhe de uma quarta-feira feliz para Oswaldo de Oliveira. O técnico declara sempre que pode o seu amor por Santos, tanto o clube como a cidade, e deixou para trás não só o segundo resultado negativo do Palmeiras em um clássico no ano, mas também ofensas que ouviu de alguns torcedores.
“É natural (os xingamentos) pela pressão do jogo. Se você fugir do âmbito da organizada, de quem puxa o grito de guerra, a emoção é outra, com uma relação completamente diferente. Sinto isso quando encontro as pessoas em São Paulo e também aqui, de manhã. A recepção foi muito legal, tenho muitos amigos aqui”, disse o treinador.
Oswaldo não cansa de chamar a Vila Belmiro, palco da terceira derrota no terceiro encontro do Verdão contra times da Série A do Brasileiro, de casa. Mostrou isso ao sair dos vestiários antes do clássico e ir em direção ao banco dos donos da casa até ser alertado de que caminhava para o lugar errado.
“Sempre tive uma relação muito boa com Santos. Aqui, me sinto em casa. Já trabalhei três vezes aqui e tenho muitos amigos. Eu me sinto muito bem, muito feliz aqui. Foi uma felicidade reencontrar todos. São pessoas muito amigas. Não escondo essa minha felicidade”, declarou-se.
Oswaldo foi demitido em setembro, mas quem trabalhou com ele fez questão de fazer fila para cumprimentá-lo antes do jogo. Gabigol chegou a lhe dizer “eu te amo”.
Momentos que emocionaram o técnico e o fizeram sair de Santos sorrindo. Pena, para ele e para o Palmeiras, que houve um clássico, mais um com derrota do Verdão.
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