Atormentado com gritos de traidor e mercenário, Arouca não se abala em Santos

12/3/2015 08:48

Atormentado com gritos de traidor e mercenário, Arouca não se abala em Santos

Volante ainda mantém laços com a cidade e o ex-clube, mas sofreu na volta com gritos e vaias. Segundo Oswaldo de Oliveira, ele já esperava pelas críticas vindas das arquibancadas

Atormentado com gritos de traidor e mercenário, Arouca não se abala em Santos

Arouca observa festa de Ricardo Oliveira na Vila Belmiro (Foto: Ivan Storti/Santos FC)



Arouca é reconhecido nos clubes por onde passa por sua frieza e enorme tranquilidade, até nos momentos mais intensos de crise.



No fim do ano passado, motivado por diversas dívidas do Santos e motivado pelo chamado do técnico Oswaldo de Oliveira, adorador de seu futebol, o volante de 28 anos trocou a Vila Belmiro pelo Palestra Itália.



A nova história tem só quatro jogos, e o mais recente deles certamente foi o de maior sofrimento. A torcida do Santos, que aplaudia seu nome de pé desde 2010, não cansou de vaiá-lo do primeiro ao último minuto de bola rolando na derrota alviverde por 2 a 1.



O atual jogador do Palmeiras já entrou em campo ao som do grito de "mercenário", já que rescindiu contrato com o Santos na Justiça por conta de três meses de salários atrasados, mais 13º - isso sem contar outras dívidas retroativas, nunca pagas pelo Alvinegro.



Logo após o Hino Nacional, o campeão de seis títulos pelo Peixe precisou ouvir "ôôô, Arouca traidor". A cada toque na bola, vaias intensas. No cartão amarelo recebido, a hostilidade e agressividade a um ídolo com a imagem manchada.



- Eu não estou aqui para ficar preocupado com isso, e sim para dar a vitória ao Palmeiras - disse, ao fim do jogo, o derrotado Arouca.



Cheio de laços com o clube que defendeu entre 2010 e 2014, Arouca ainda visita a cidade frequentemente e conversa com amigos, como Robinho e Cicinho.



A esperança é que aos poucos a raiva da torcida diminua, ao contrário do que aconteceu com Paulo Henrique Ganso, que saiu no fim de 2012, nunca foi perdoado e recebe o mesmo tratamento hostil. Chuva de moedas, pelo menos, nunca mais houve na Vila Belmiro.



- Não foi o primeiro e nem vai ser o último capítulo dessa história. É natural que aconteça com um jogador recém-saído, nas condições que saiu. Não tem nada que abale o Arouca ou tire a sua noite de sono - avisou o técnico Oswaldo de Oliveira.






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