Rafael Marques minimiza jejum do Verdão e recusa pressão no clássico

Palmeiras não venceu nenhum dos últimos dez clássicos paulistas; nesta quarta-feira, no Allianz Parque, equipe recebe o São Paulo pelo Campeonato Paulista

Rafael Marques manda pressão do clássico para longe (Cesar Greco/Ag Palmeiras)



Às vésperas de um Choque-Rei, a atmosfera no Palmeiras é peculiar. Mas nada que indique pressão sob os jogadores do Verdão. Ao menos é o que garante o atacante Rafael Marques. Provável titular no ataque alviverde diante da lesão de Allione, o camisa 19 descartou qualquer tipo de sufoco por conta do jejum de dez clássicos sem vitória (último triunfo foi justamente contra o Tricolor, em fevereiro do ano passado).



– Muda a atmosfera do jogo. A gente não pode trazer pressão aqui para dentro, porque estamos praticamente classificados (para as quartas de final do Paulistão). Porém, em se tratando de uma equipe grande que não venceu os dois últimos clássicos, se cria uma pressão. Mas, para nós jogadores, não existe – explicou o atacante do Palmeiras.



Na atual temporada o Verdão teve duas chances de quebrar a seca em clássicos, mas falhou em ambas as oportunidades. Perdeu para o Corinthians no Allianz Parque (0 a 1) e para o Santos na Vila Belmiro (2 a 1). Diante do São Paulo, a equipe não somente pode voltar a bater um rival paulista como também ganha motivação para chegar ainda mais forte à fase mata-mata.



– A gente quer vencer um clássico, já foram dois e não vencemos. Não falo do passado, o grupo todo aqui é novo. Óbvio que se a gente chegar na reta final com essa vitória a motivação será maior, mas não é momento para se falar de pressão. O time está crescendo. Dentro do grupo, essa pressão não existe. A nossa vontade é vencer todos os jogos – comentou Rafael Marques.



Por fim, o camisa 19 do Palmeiras lembrou que ainda é cedo para cobranças caírem sobre a equipe alviverde. O argumento do jogador é a reformulação enfrentada pelo elenco no início desta temporada.



– Chegaram 19 jogadores. Não dá para ir na esquina, comprar uma água e falar: “Toma aí que todo mundo vai se adaptar”. Óbvio que tem que melhorar muito. O Oswaldo chegou falando que temos que mudar muito mais, já está no ponto de evoluir bastante. Nós estamos procurando melhorar ao máximo – finalizou.

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