Desejo do lateral direito é que a torcida inteira volte a cantar e apoiar o Palmeiras em seu estádio
Após mais de quatro anos fechado por reformas, o Palestra Itália teve torcida dividida nesse sábado, como já ocorreu no Pacaembu em 2013.
A Mancha Alviverde decidiu se calar, desta vez em protesto contra o aumento do preço dos ingressos e das mensalidades nos planos de sócio-torcedor, e foi xingada pelo resto da torcida, que apoiou o time.
Lucas, que não tinha vivido essa situação, pede que a diretoria aja.
“A diretoria tem uma posição e eles têm outra, mas seria importante estarmos em conjunto e que fosse definida uma situação para que todos estejam cada vez mais do nosso lado”, disse o lateral direito, ressaltando a força da principal organizada do clube.
“Sabemos quanto a torcida Mancha é forte e guerreira, vai nos ajudar muito nessa competição. Esperamos que tudo se resolva da melhor forma e mais rápida possível para que eles estejam cada vez mais próximos de nós e nós, deles”, prosseguiu Lucas.
O silêncio da Mancha, contudo, não foi percebido por quem estava jogando. Os reservas que comentaram a situação no intervalo, enquanto Oswaldo de Oliveira se surpreendeu ao ver que o outro lado do estádio estava mais barulhento. “Não percebi.
Achei até que a torcida tinha trocado de lado”, contou o técnico. “Não foi uma coisa que me chamasse muita atenção, porque eu estava ligado era no jogo mesmo.”
Os jogadores garantem, porém, que não diminuirão o ritmo porque alguns torcedores resolveram se calar. “Nem reparei. Quando eles gritam, damos a vida, mas temos que dar a vida com eles gritando ou não. Temos que lutar dentro de campo para trazê-los para o nosso lado”, comentou Vitor Hugo.
O que interessa, na verdade, é um público tão presente quanto tem sido. “Percebi que a torcida compareceu. Para nós, isso é válido. É muito bom ver a torcida ali. Infelizmente eles não cantaram, apesar de eu não ter percebido.
Eles têm direito e entendemos, mas contamos muito com o apoio deles. Eles vêm fazendo a diferença, todo jogo tem 30 mil pessoas, e me sinto bem com a casa cheia”, contou Rafael Marques.
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