Gabriel atendeu a imprensa nesta segunda-feira (Foto: Alan Morici/AFP)
Uma derrota do Palmeiras diante do Corinthians poderia até custar o emprego de Oswaldo de Oliveira. Até o Dérbi desde domingo, a equipe ainda não havia vencido no Brasileirão - eram dois empates e uma derrota - e estava há três partidas sem marcar gols, uma delas diante do ASA-AL, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque. A vitória por 2 a 0 que fortalece o trabalho do técnico foi conquistada graças à blindagem do grupo, de acordo com o volante Gabriel.
- Claro que houve muitas conversas depois do jogo do ASA, principalmente para nos blindarmos mais, não deixar as coisas de fora interferirem nas nossas convicções. Sabíamos que o trabalho estava sendo bem feito, tanto é que chegamos à final do Paulista e perdemos nos pênaltis - opinou o camisa 18.
- Só reforçamos que o trabalho estava sendo bem feito e mais nada. A nossa forma de trabalhar foi a mesma e nosso espírito também. Não corremos mais nem menos contra o Corinthians. Fizemos o que vínhamos fazendo e a bola entrou - acrescentou.
Se a diretoria chegou a colocar Oswaldo "em observação" devido aos resultados ruins, o grupo sempre esteve ao lado do treinador. Foi o que Gabriel afirmou ao ser questionado sobre as conversas dos jogadores na semana que antecedeu o clássico na Arena Corinthians.
- O grupo adora o Oswaldo, isso eu posso dizer porque vejo as conversas de vestiário. Os jogadores adoram o Oswaldo e sabíamos que ele estava pressionado. Não só ele, nós também e a diretoria, pelo investimento que teve. Alguma coisa não estava normal.
O Verdão volta a campo na quinta-feira, às 21h, contra o Internacional, no Allianz Parque. A partida é válida pela quinta rodada do Brasileirão.
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