Segundo o volante, a cobrança sobre o trabalho de Oswaldo de Oliveira fez a diferença no Derby
Aliviado com a vitória diante do Corinthians por 2 a 0, no último domingo, o volante Gabriel analisa o resultado como fruto da pressão vivida pelo clube desde a final do Campeonato Paulista. Embora tenha dito que o time manteve o mesmo estilo de jogo que já vinha apresentando, admite que o grupo se preocupava com a situação do técnico Oswaldo de Oliveira, ameaçado no cargo em caso de derrota.
“O grupo adora o Oswaldo. Isso posso dizer porque vejo a conversa de vestiário. A gente sabia que ele estava pressionado. Não só ele, mas nós jogadores e a diretoria pelo investimento que teve. O Palmeiras tem que viver sob pressão por ser um time grande e precisa estar no topo da tabela. Com os últimos resultados, algo não estava normal. Ocorreram muitas conversas depois do jogo contra o ASA, principalmente para nos blindarmos mais internamente, para não deixar coisas de fora interferirem na nossa convicção”, explicou o atleta.
“Chegamos na final do Paulista e não fomos campeões nos pênaltis, mas tínhamos convicção de uma boa temporada e só reforçamos que o trabalho estava sendo bem feito. Nossa forma de trabalhar e concentrar foi a mesma, a gente não correu mais nem menos contra o Corinthians, mas foi um dia que a bola entrou e deu tudo certo para a gente”, acrescentou.
Gabriel vê a vitória como fundamental para que o time mantenha o objetivo de brigar pelas primeiras colocações na tabela do Brasileirão. Em 11º lugar, somando cinco pontos, o Palmeiras está a apenas quatro pontos do atual líder, Atlético-PR.
“A gente tira um peso que estava nas nossas costas. No Campeonato Brasileiro, onde ainda não havíamos vencido, foi a primeira vitória num clássico importante. Subimos na classificação e agora vamos tentar manter uma sequencia de vitórias para conquistar nosso objetivo, degrau a degrau em direção ao topo da tabela para brigar pelo nosso objetivo”, disse.
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