Menos truncado: Brasileirão tem média de "bola rolando" maior em 2015

1/6/2015 15:34

Menos truncado: Brasileirão tem média de "bola rolando" maior em 2015

Comentarista de arbitragem destaca que oito partidas já alcançaram cronometragem acima dos 60 minutos, valor considerado ideal pela Fifa para um bom espetáculo

Menos truncado: Brasileirão tem média de

Atlético-pr x Atlético-mg quase alcançou os 70 minutos de bola rolando (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)



Ao fim de quatro rodadas do Campeonato Brasileiro, a média de bola rolando nos gramados é digna de comemoração se comparada aos valores do início do torneio de 2014. Em participação no “Redação SporTV”, o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba apontou que a atual edição já conta com oito duelos acima do valor estipulado pela Fifa de 60 minutos de ação como mínimo para um bom espetáculo



No ano passado, até a quarta rodada do Brasileirão, apenas o duelo entre Figueirense e Santos ficou dentro do padrão, com 60 minutos e 5 segundos de bola em jogo. Em 2015, Fluminense x Joinville, Palmeiras x Atlético-MG, Cruzeiro x Corinthians, pela 1ª rodada, Joinville x Palmeiras, Flamengo x Sport, pela 2ª, São Paulo x Joinville, Atlético-PR x Atlético-MG, pela 3ª, e Goiás x Grêmio, pela 4ª, já bateram o número.



- Esse ano, já temos oito jogos que chegaram a essa marca. A comemorar a disputa entre Atlético-PR e Atlético-MG, que chegou a praticamente 70 minutos de bola rolando. É um número espetacular. Em média, estamos ganhando quatro minutos a mais de bola rolando em relação ao ano passado.



Gaciba destacou que as novas orientações da CBF aos árbitros estão possibilitando que a média de faltas este ano seja menor que a de 2014 (34,6 para 30,8, diminuição de mais de 10%), influindo no tempo útil de jogo nos gramados do Brasileirão. O comentarista destacou que a média no início da última temporada era de 52 minutos e meio e subiu para 56 minutos e meio na atual edição.



O comentarista de arbitragem destacou que é preciso um esforço conjunto para melhorar a qualidade do espetáculo do futebol no sentido de a bola rolar mais em campo. Para Gaciba, tanto os jogadores, quanto árbitros e até mesmo a imprensa precisam fazer sua parte.



- Na modificação da cultura como um todo o próprio jogador começa a sentir isso. O jogador brasileiro também está colaborando. O juiz tem que marcar o que ele vê. O jogador brasileiro quando sofre o contato na área, ele cai, não tem outra. Seja fora da área. Ele opta por não jogar. Não é que temos mais faltas. É uma mudança geral, nossos árbitros têm que mudar a mentalidade e os atletas tem que ajudar. Não é só de um lado. Nós como imprensa temos que não ficar procurando replay para ver se teve toque, se derrubou ou não - disse.







3750 visitas - Fonte: Globo Esporte

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