Prass cobra elenco e espera que retiro em Atibaia faça Verdão se acertar

Goleiro diz é nítido o rendimento ruim do time no Brasileiro. Às vésperas do Choque-Rei, o camisa 1 espera que intertemporada acelere a melhora do time

Fernando Prass diz que time não correspondeu à expectativa (Foto: Reginaldo Castro/LANCE!Press)



Líder do elenco palmeirense, Fernando Prass cobrou seus companheiros durante entrevista na manhã desta terça-feira, na Academia de Futebol. O camisa 1 disse ser 'nítido' que o Verdão não rende o esperado, e às vésperas do Choque-Rei ele espera que o retiro em Atibaia sirva para fazer o time, finalmente, se encontrar neste Campeonato Brasileiro.



- A gente não pode simplificar a análise pelo treinador. Ele tem sua parcela de culpa, ela é até bem grande, porque ele escolhe os jogadores e o time, mas não estamos rendendo o nosso máximo, isto é nítido.



Temos de melhorar na parte técnica, e na parte tática temos de assimilar o quanto antes as ideias do Marcelo. Quem sabe este tempo em Atibaia sirva para isto. Ficar trancado uma semana desgasta um pouco, mas talvez na conversa a gente consegue acelerar este processo - explicou o jogador.



Depois do vice-campeonato no Paulista, ainda sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o Verdão vem derrapando no Brasileiro: são nove pontos em oito rodadas, e a 14ª colocação no Brasileiro, a dois pontos da zona de rebaixamento.



Agora treinado por Marcelo Oliveira, atual bicampeão nacional, e vindo de derrota para o Grêmio, o goleiro diz que o fundamental para que a reação comece no domingo, contra o São Paulo, no Allianz Parque, é haver autocrítica entre os jogadores.



- Trabalhar, todos trabalham, todos os times. Você vai ter quatro rebaixados, quatro que vão para a Libertadores, um campeão. Tem de ter a autocrítica. Tem de aproveitar o que o clube oferece para crescer. O fundamental passo é o jogador saber que não está no seu ápice e buscar mecanismos para que este rendimento aumente. Crescendo o individual, o coletivo fica mais forte - completou.



- Nem todo jogador faz a mesma leitura, uma autocrítica neste nível. Quando se perde, leva-se muita porrada e o natural do jogador é se defender.



Mas pelo o que conversamos, a grande maioria está ciente da realidade, vendo que o problema não é só a parte tática, treinador, mas que cada um precisa render mais diante da expectativa que se criou - completou.

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