E a goleada diante do Vasco não é o motivo. O que faz a equipe ser hoje, ao lado do Corinthians, a principal concorrente do Atlético-MG pelo título é a sequência de resultados positivos com Marcelo Oliveira no comando.
É verdade que na estreia do técnico o time perdeu para o Grêmio por 1x0, mas depois foram seis vitórias e um empate. Neste período a equipe sofreu apenas três gols e marcou 18 vezes. Não por acaso é, ao lado do Sport, o segundo ataque mais positivo da competição.
O curioso é que Marcelo Oliveira tem feito o time jogar muito melhor do que vinha fazendo o técnico Osvaldo de Oliveira - que tem mérito na montagem do time, não se pode negar- com exatamente os mesmos jogadores. Não é um time sem falhas, mas há mais intensidade, ofensividade e mudanças de posicionamento no meio-campo defensivo, com Arouca, no ofensivo, com um Robinho indiscutível, além do ataque, fixando um jogador referência, no caso, Leandro Pereira, autor de seis gols recentemente.
A fase do Palmeiras se reflete fora de campo. O clube tem a melhor média de público da Série A e também o maior faturamento entre as 20 equipes. Seu torcedor está empolgadíssimo, especialmente quando se compara com anos anteriores. Em 2014, por exemplo, após 15 rodadas, o Palmeiras estava na zona de rebaixamento e já vivia um drama.
A tabela até o fim do turno não é das mais complicadas. O time recebe o Atlético-PR, visita o Cruzeiro e o Coritiba e encerra a participação na primeira “volta” do campeonato diante do Flamengo, em São Paulo. Tem tudo para se fixar e não sair mais do G4.
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