Wesley negocia renovação com o Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Wesley e Palmeiras iniciaram há dois meses as conversas para renovar o contrato do jogador, válido até fevereiro de 2015. Um dos principais jogadores do atual elenco, o volante declarou por mais de uma vez que deseja ficar no clube, mas deixa claro que o futuro não depende só dele.
O Verdão também tem interesse na permanência, desde que o novo vínculo seja por produtividade, condição fundamental para a diretoria.
Os termos desta remuneração são justamente a discussão a ser alinhada entre o Palmeiras e o empresário de Wesley, Hugo Garcia. O agente descarta conversas com outros clubes no momento e se mostra otimista por um desfecho positivo. Nesta semana, o Grêmio assumiu ter sondado a situação do atleta, mas considerou seus salários caros demais.
- Só existe essa negociação em andamento e está caminhando. Hoje, a tendência é ter um acordo. E a produtividade não é um problema. Existe apenas uma questão de alinhamento. Há várias formas de dar produtividade. Se o meu atleta se machucar jogando, por exemplo, não quero que ele pare de receber. São discussões - disse.
Apesar de o Verdão ver Wesley como prioridade, as conversas pela sua renovação serão paralisadas. O agente do jogador viajou na última quarta-feira para o exterior e só retornará ao Brasil no dia 10 de maio.
O clube busca acerto para readequar o salário de Wesley, acertado na gestão do antigo presidente Arnaldo Tirone e considerado caro. Paralelamente a isso, o São Paulo monitora a situação, pois a partir de agosto o volante poderá assinar pré-contrato com outros times.
Ao mesmo tempo em que busca a renovação de Wesley, o Verdão tenta acordo com Antenor Angeloni, presidente do Criciúma e avalista da transferência do atleta do Werder Bremen ao Palmeiras, em 2012. O clube tem uma dívida de R$ 21 milhões e ofereceu pagar tudo em 60 meses, mas o dirigente e empresário quer receber até o fim de 2015.
Por conta da dívida do "caso Wesley", o Palmeiras perdeu na Justiça o direito de receber o dinheiro pelas cotas de TV. O bloqueio desta receita tem causado prejuízos à saúde financeira do clube, mas este problema não atrapalha diretamente a negociação para renovar o contrato do volante.
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