Lucas Taylor e Vitor Hugo durante treinamento (Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)
A próxima quarta-feira será um data especial na vida de Lucas Taylor. Revelação das categorias de base do Palmeiras, o atleta de 20 anos terá sua primeira oportunidade como profissional.
Com os desfalques de Lucas, suspenso, e João Pedro, que está em fase de recondicionamento físico após se recuperar de lesão muscular, o técnico Marcelo Oliveira solicitou o reforço do jovem para a partida contra o Coritiba, dia 12, às 19h30, no estádio Couto Pereira.
Taylor já vinha treinando com o elenco na Academia de Futebol nas últimas semanas, mas ainda não havia sido relacionado para nenhuma partida do Campeonato Brasileiro. Atacante de origem, ele passou a ser aproveitado na lateral nesta direita e agradou na nova função.
– Mudei de posição com a chegada da nova diretoria. O João Paulo Sampaio (coordenador geral) e o professor Marcos Valadares (técnico) me viram jogando no ataque e acharam que eu tinha potencial para ser lateral. Tenho de agradecer muito aos dois – disse o jogador, ao site oficial do Palmeiras.
O atleta desembarca em Curitiba na manhã desta terça-feira. Ele participará da atividade comandada por Marcelo Oliveira à tarde, no CT do Atlético-PR. Agora na expectativa de estrear como profissional, o lateral é só alegria ao comentar a nova etapa da carreira.
– Ser convocado pela primeira vez no profissional é um sentimento muito especial. Desde criança eu sonho com esse dia e ele chegou. É uma emoção indescritível. A semana passada, a minha primeira aqui na Academia, já havia sido indescritível. Ver caras consagrados, como Zé Roberto e Prass, do meu lado foi demais.
Nesta temporada, atuando pela equipe sub-20, Taylor participou das campanhas na Copa São Paulo, no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro da categoria. Na competição nacional, ele marcou dois gols. Agora, o lateral comemora o reencontro com velhos conhecidos da categoria de base palmeirense.
– Essa integração do Palmeiras com a base tem sido muito boa. Quando a gente sobe já encontra alguns ex-companheiros no time de cima e isso ajuda muito na adaptação. É meio caminho andado, não tem aquela timidez de não ter ninguém para conversar – disse o atleta, que teve uma experiência no futebol gaúcho antes de retornar ao Verdão.
– Cheguei ao Palmeiras em 2007, na categoria sub-12. Em 2010, no sub-15, fui para o Grêmio, mas não me adaptei, fiquei seis meses e resolvi voltar. O Palmeiras me deu uma segunda chance e, a partir de então, foi só alegria. Só tenho a agradecer a tudo o que o Palmeiras fez por mim – completou.
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