O Palmeiras venceu, ao menos inicialmente, a queda de braço com o lateral-direito Luis Felipe. A pedido do clube, a juíza Lucy Guidolin Brisolla, da 26 Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo, extinguiu a ação movida contra o jogador. Dessa maneira, segue vigente a renovação de contrato até dezembro. A defesa, que não quis se manifestar, pode recorrer.
No primeiro semestre do ano passado, o Palmeiras acertou a prorrogação do vínculo do jogador (que se encerraria neste mês de março) até o fim de 2014. O clube, porém, redigiu um formulário de registro na Federação Paulista de Futebol com erro na elaboração, que previa equivocadamente o término em dezembro de 2013. Após notar a falha, Luis Felipe socilitou valores bem maiores para renovar e entrou em atrito com a diretoria.
A partir daí, o departamento jurídico do Alviverde agiu em duas frentes. Na FPF, provou por meio de documentos que o atleta tinha se comprometido a permanecer no clube e houvera apenas um equívoco no momento de redigir a nova papelada. No mesmo formulário em que aconteceu a falha, estava estipulado o novo salário de Luis Felipe – bem mais modesto do que os R$ 100 mil mensais que ele passou a solicitar – até o fim desta temporada.
Enquanto aguardava a reavaliação da federação, o Palmeiras moveu no Tribunal Regional do Trabalho uma ação declaratória para ser reconhecida a validade do contrato.
No último dia 27, houve a primeira audiência do caso no Fórum Trabalhista Ruy Barbosa. Até então, sem definição. A juíza Lucy Guidolin Brisolla marcou outra sessão para 14 de março. No entanto, no último dia 6 decidiu extinguir a ação, com base no registro de Luis Felipe na FPF e CBF, entendo que já não há mais porque discutir o assunto. Assim, perde a validade o pré-contrato que o jogador havia assinado com o Benfica.
Encostado desde o fim do ano passado, o lateral treina na Academia de Futebol em horários alternativos ao do elenco principal. Mesmo que o jogador não tenha ambiente para voltar a atuar - é alvo de xingamentos da torcida -, o presidente Paulo Nobre diz que só depende da comissão técnica.
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