Para manter pressão do Palmeiras, técnico confirma Jesus como titular

28/8/2015 16:07

Para manter pressão do Palmeiras, técnico confirma Jesus como titular

Destaque da classificação na Copa do Brasil, atacante de 18 anos é titular de novo contra o Joinville, no domingo, pelo Brasileirão. Marcelo Oliveira quer gol no começo

Para manter pressão do Palmeiras, técnico confirma Jesus como titular

Marcelo Oliveira confirma a escalação de Gabriel Jesus na partida de domingo (Foto: Rodrigo Faber)



O técnico Marcelo Oliveira confirmou que Gabriel Jesus será novamente titular do Palmeiras no jogo contra o Joinville, às 16h de domingo, na arena alviverde, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.



O atacante de 18 anos foi destaque na vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, na última quarta-feira, que garantiu o Verdão nas quartas de final da Copa do Brasil: ele deu a assistência para Barrios abrir o placar no Mineirão e fez os outros dois gols.



– Gabriel teve um papel importantíssimo e se destacou porque é um jogador que tem força, obediência tática e é criativo, até pelos gols que fez demonstrou isso. Temos uma preocupação de não exagerar em elogios a um jovem jogador. Sabemos que ele tem uma carreira promissora, participa de seleções de base, mas não pode ser solução para o Palmeiras. Tem de entrar aos poucos, ir evoluindo de forma tranquilo e gradual. Mas é certo que ele é titular para esse próximo jogo – explicou Marcelo Oliveira, preocupado com o assédio sobre o garoto.



Na quinta-feira, ao voltar de Belo Horizonte, Gabriel Jesus ficou surpreso quando foi cercado por jornalistas no desembarque da delegação na capital paulista.



Assim como aconteceu contra o Cruzeiro, quando marcou três gols no primeiro tempo, o objetivo de Marcelo Oliveira é fazer o Palmeiras começar o jogo com muita intensidade. O fato de agora a partida ser em casa aumenta esse desejo.



– Diante de 30, 40 mil pessoas, precisamos dar o cartão de visita para o adversário. Fazendo gol mais cedo, você pode quebrar uma proposta do adversário de jogar atrás, explorar contra-ataque. O jogo de futebol tem 90 minutos, precisamos exercer isso e ter uma estabilidade até o fim do jogo – disse o técnico.





Gabriel Jesus (à esq.) foi destaque do Palmeiras contra Cruzeiro, na quarta (Foto: Thomas Santos/Agif/Estadão Conteúdo)



Confira outros momentos importantes da entrevista coletiva de Marcelo Oliveira, que comanda na tarde desta sexta-feira mais um treino para definir o time que enfrenta o Joinville:



Motivação com a Copa do Brasil

"Acho que é um adendo a mais a classificação, mas aqui a motivação tem de ser natural. Temos de ter o prazer de lutar por vitórias no Brasileiro e na Copa do Brasil. É mais um jogo decisivo, o cuidado que temos de ter é com qualquer tipo de tranquilidade, sobre ser um jogo mais fácil, coisa assim. Será muito difícil."



Chegada de Thiago Santos

"Ficamos com jogadores que marcam mais e saem menos para o jogo, e outros que têm mais técnica e marcam menos. Ele veio preencher essa lacuna, tem referências muito boas. É um jogador de vigor físico e, no América-MG, tem feito até gols, se lançando ao ataque."



Mudanças no time titular

"Não tenho feito um rodízio permanente. A gente avalia muito a parte física, o desgaste dos jogadores. Algumas substituições também acontecem por convicção tática e estratégia. Foi o caso do Gabriel Jesus e também do João Pedro. Contra o Cruzeiro, o time todo jogou muito bem, principalmente até 35 do primeiro tempo. Fomos firmes na marcação, com intensidade ofensiva impressionante."



Quantidade de atacantes

"Temos nessa posição muita tranquilidade com Barrios, Alecsandro, Leandro Pereira e até o Cristaldo, que está fora neste momento. Vamos ver e buscar os três pontos, deve ser um jogo complicado. A gente precisa estar atento a isso. Que possa ter um número grande de torcedores nos apoiando"



Mais mudanças

"Eu aproveitei o jogo de quarta para fazer a retomada de um jogador que estava há muito tempo sem jogar (Mouche). Poderia ter sido Allione ou Fellype (Gabriel). O Fellype tem treinado muito bem, tem técnica muito apurada, mas temos de ter cuidado. Uma coisa é treinar, outra é jogar com intensidade. Vão precisar fazer mais jogos-treinos e ir entrando aos poucos, como entrou o Mouche desta vez."



Entrosamento

"Eu penso que o time se forma, se entrosa, pelos treinamentos e as jogadas ensaiadas que o técnico pode fazer, mas muito mais pela repetição do mesmo time. Mas no Brasil se joga muito, se contunde muito, em todas as rodadas alguém sai lesionado, geralmente muscular, pela intensidade de jogos. Pretendo manter uma base que possa ganhar consistência, entrosamento, para que a jogada saia de forma natural. Perdemos o Gabriel e o Arouca, tive de refazer um setor (meio de campo) importante para um time de futebol. E não vamos apressar a volta do Arouca."



Importância da bola parada

"A primeira coisa é que é preciso treinar muita bola parada para aproveitar essa ocasião, defensiva e ofensivamente. Se o time é envolvente e recebe muitas faltas, essa jogada pode decidir. É uma combinação de coisas. Precisa estar bem preparado para defender. A média de altura se elevou um pouco. Mas também aproveitar, depende de um bom batedor e da distribuição de jogadores."



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