Braço da WTorre recebe pedido de falência, mas diz que não venderá estádio

28/8/2015 16:09

Braço da WTorre recebe pedido de falência, mas diz que não venderá estádio

Braço da WTorre recebe pedido de falência, mas diz que não venderá estádio

Allianz Parque visto de cima em foto aérea que mostra complexo Thiago Fatichi/Divulgação



A WTorre, construtora e gestora do Allianz Parque, atravessa problemas financeiros. A empresa reconhece a situação e diz que tudo acontece por causa de investigações da Operação Lava-Jato, contra propina no setor de construção civil. Em decorrência disso, os bancos travaram o crédito de forma geral. A crise atinge até quem não está sendo investigado, como é o caso da responsável pela casa palmeirense.



Alheios a isso, fornecedores contratados querem receber pelos serviços que fizeram. Na Justiça, a Real Arenas, braço da WTorre que opera o estádio, é acionada por falta de pagamentos e tem mais de um pedido de falência. Recentemente, a empresa sinaliza com uma reação ao conseguir acordos com algumas delas, como mostram os documentos oficias. Por isso, a construtora diz que o estádio não está à venda.



Justifica que a operação gira no azul e que o lucro em 2015 pode chegar a R$ 20 milhões. Os problemas são as dívidas contraídas nos últimos anos para a construção do aparelho, que chegam a mais de R$ 670 milhões, segundo nota oficial (veja abaixo).



Argumentam que é justamente com a manutenção do lucro nesta temporada e, eventualmente, com o aumento de eventos e shows, que vão conseguir fazer o projeto do estádio palmeirense ser rentável como um todo. Além disso, afirmam que seguem em investimos paralelos, como é o caso da construção do Teatro Santander, orçado em R$ 100 milhões. Para vender o estádio palmeirense, só com uma proposta irrecusável, de acordo com a alta cúpula da construtora.



Nesta sexta-feira, o jornal Folha de S. Paulo disse que a situação crítica fez a construtora receber uma oferta da AEG para vender o Allianz Parque.



Oficialmente, a AEG afirma que não fez proposta. Executivos da empresa que falaram sob a condição de anonimato ao UOL Esporte, no entanto, admitem que chegou a ser discutido a possibilidade de assumir a dívida da WTorre em troca de uma participação, mas afirmam que não há a menor possibilidade de adquirir todo o aparelho. A construtora diz não ter recebido nem sondagem.



Executivos da empresa norte-americana também afirma que sabem das dificuldades financeiras da WTorre, mas dizem que tem ótimo relacionamento com a construtora, especialmente pela operação do Allianz Parque estar "no azul", apesar de alguns planos ainda não terem saído do papel.



O Palmeiras não se pronunciou sobre o caso. A Folha aponta que o presidente palmeirense, Paulo Nobre, tentou reunir investidores para comprar o Allianz Parque, entre eles, a Crefisa.



Palmeiras e WTorre travam uma discussão na arbitragem pelo direito de comercializar cadeiras do estádio. Clube quer ceder 10 mil, enquanto construtora quer ter controlar 100% dos assentos. Além disso, a empresa colocou na discussão o fato dos descontos que são dados pelo Avanti, argumentando que a prática dificulta a venda por um valor maior.



O Palmeiras, no entanto, entende ter o direito de ter relacionamento com seu sócio-torcedor. O Avanti é sucesso absoluto, foi destaque em uma arrancada em 2015 e já é o 2º maior do país no quesito, só atrás do Internacional.



A situação ajuda bastante ao clube ter a melhor média de público do Brasileirão. Para enfrentar o Joinville, por exemplo, mais de 20 mil pessoas já garantiram entrada.



VEJA NOTA OFICIAL DA WTORRE



O Grupo WTorre esclarece que não recebeu qualquer proposta, não foi procurado e não mandatou nenhuma entidade do mercado financeiro para a venda de sua arena multiuso.



Em menos de um ano de operação, a arena recebeu mais de 1 milhão de pessoas, em shows, jogos de futebol e eventos corporativos, o que só reforça nossa convicção de que o trabalho que vem sendo desenvolvido está no caminho correto.



Em que pese um ambiente macroeconômico deteriorado, a escassez de crédito que limita o desenvolvimento e a expansão dos negócios no País, enfatizamos que não temos nenhuma intenção de nos desfazermos de um ativo no qual investimos mais do que R$ 670 milhões. Investimos tempo e investimos nossos melhores recursos humanos.



A WTorre tem total interesse no negócio e por isso permanece realizando os investimentos necessários para aprimorar continuamente o que já se mostrou ser um empreendimento vencedor e querido pela Torcida palmeirense e pelo público em geral – em que pese a indisposição que alguns membros do próprio clube nutrem em relação à nossa empresa e ao empreendimento.



Apesar de contar com poucos meses de operação, podemos afirmar que a arena é um sucesso de crítica, de público, financeiro e comercial e é natural que desperte muito interesse e atenção.



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