Amaral reencontra o Goiás no Serra Dourada nesta quarta-feira (Foto:Ari Ferreira/LANCE!Press)
Foram oito anos e 373 jogos com a camisa do Goiás. A história de Amaral com o clube esmeraldino acabou em janeiro, quando foi contratado pelo Palmeiras. Após um primeiro semestre apagado, o volante tem mais uma chance como titular do Verdão nesta quarta-feira, na primeira vez em que atuará no Serra Dourada como visitante.
Primeiro reforço do Verdão para 2015, o jogador era um dos titulares do time goiano em 21 de setembro de 2014, quando o Goiás massacrou o Palmeiras ao vencer por 6 a 0, na última partida do clube no Serra.
– Conheço bastante (o Goiás) e estou passando algumas dicas. Em casa, o time sabe aproveitar bem os espaços do campo grande e do clima seco. Vamos ter de jogar bem próximos, porque é um campo bem grande. Se jogar distanciado, vamos deixar espaços para o adversário. Tem jovens velozes como o Erick – disse.
O volante não esconde a emoção de voltar ao lugar no qual construiu sua carreira. Porém, focado no Verdão, quer vencer e, mais que isso, quer reencontrar o bom futebol que apresentou nos anos de Goiás.
– No primeiro semestre, tive uma lesão que me atrapalhou e não consegui ter uma boa sequência. Agora estou tendo ritmo de jogo. Faz diferença. Tenho um carinho imenso (pelo Goiás) e acredito que fiz uma bonita história, mas sou profissional, tenho de defender o meu lado.
Confira o bate-bola com o volante:
Qual a sensação por voltar a Goiânia? O que representa o Goiás para você?– No primeiro turno já foi uma emoção diferente, pude reencontrar ex-companheiros, funcionários do clube, como roupeiro, fisioterapeutas e todo o pessoal. O Goiás é um clube que tenho um carinho imenso e acredito que fiz uma bonita história, mas sou profissional, tenho de defender o meu lado que agora é o Palmeiras e quero a vitória. Por já ter jogado muitas vezes no Serra Dourada, o que o Palmeiras terá de fazer para vencer fora de casa?– Conheço bastante e estou passando algumas dicas. Jogando dentro de casa, o Goiás é bastante forte, sabe aproveitar bem os espaços do campo grande e do clima seco. Muitos já jogaram aqui contra o Goiás, e, respeitando muito, viemos com o pensamento de vitória. Vamos ter de jogar bem próximos, porque é um campo bem grande. Se jogar distanciado, vamos deixar espaços para o adversário. A equipe deles tem jovens velozes como o Erik, o Bruno Henrique e outros O Palmeiras mudou o esquema e você está mais preso à frente dos zagueiros. Prefere assim?– Minha característica é a marcação e estou sempre pronto para fazer o melhor possível. Trabalhamos sempre o posicionamento e esperamos que tudo aconteça da melhor forma contra o Goiás. O Palmeiras é grande e sempre tem a obrigação de brigar lá em cima. Estamos novamente no G4 e esperamos não sair mais e não deixar o pessoal da frente se distanciar muito.
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