'Grão de areia', Prass esquece feitos e quer Palmeiras com final feliz no ano

5/9/2015 09:41

'Grão de areia', Prass esquece feitos e quer Palmeiras com final feliz no ano

Goleiro não se apega a pênalti que eliminou o Corinthians no Campeonato Paulista e quer Verdão classificado para a Libertadores no final do Brasileiro

'Grão de areia', Prass esquece feitos  e quer Palmeiras com final feliz no ano

Fernando Prass Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)



O dia 19 de abril de 2015 e o nome de Fernando Prass sempre se confundirão na memória dos palmeirenses. Foi na arena Corinthians, pela semifinal do Campeonato Paulista, que os torcedores alviverdes viram o camisa 1 defender pênalti cobrado por Elias, causando a primeira eliminação do rival no novo estádio e assegurando uma vaga na final do estadual. Fato inesquecível visto da arquibancada, mas que o goleiro quer o fato apenas como um “grão de areia” em sua história no clube.



Já são 135 jogos disputados pelo Palmeiras, número que o coloca como nono goleiro que mais vestiu a camisa alviverde. Atualmente com 37 anos, Prass deixa de lado as estatísticas. Independentemente das raras aparições da equipe no G-4 do Brasileirão deste ano, para ele o que importa é a campanha e a evolução do time comandado por Marcelo Oliveira.



– O que importa não é ficar no G-4 o maior número de rodadas seguidas, o que importa é ficar no final. Temos de chegar à última rodada no G-4. O que importa não é a sua colocação, mas sim os pontos que você soma. Ninguém lembra quem estava no G-4 na 23ª rodada do ano passado. Temos de colocar na cabeça que o que importa é ter uma campanha consistente – afirmou, em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com.



Neste domingo, às 16h (horário de Brasília), na arena do Palmeiras, o goleiro encontra o Corinthians pela quarta vez nesta temporada. Ciente de que a atuação decisiva na semifinal do Paulistão será lembrada por muito tempo, ele quer mais. De si mesmo e do time, cujo estágio de evolução ele prefere não quantificar, embora admita que ainda seja necessário mais tempo para atingir o ponto ideal.



– É uma situação que vai ficar marcada por muito tempo, mas é muito pouco pra se apegar. Uma defesa de pênalti contra o Corinthians, em uma semifinal, em Itaquera. Óbvio, um pênalti decisivo, a torcida adorou, mas quem joga no Palmeiras tem de pensar muito mais que isso. Tem de ser um grão de areia no deserto em relação a tudo que se espera do clube – opinou.



– Estamos muito melhores do que no começo do ano, mas ainda sofremos com algumas situações por ser um time que mudou muito, de grupo e de comando. Nosso time titular não tem tanta rodagem. Se você perde algumas peças, dificulta ainda mais. É natural, sabíamos que ia acontecer. Cabe a nós ter qualidade para superar isso.



Titular absoluto em um elenco que conta com outros quatro goleiros (Aranha, Jailson, Fábio e Vinícius Silvestre), Prass chega a mais um clássico com a confiança em alta. Atualmente em negociações para renovar o seu contrato, que vai até o fim do ano, o goleiro admite: é necessário recuperar contra as equipes do G-4 os pontos perdidos diante de adversários da parte de baixo da tabela.





Fernando Prass Palmeiras Corinthians pênalti (Foto: NILTON FUKUDA / Agência Estado)



– Chego bem, sem problema físico, acho que isso é o mais importante. E confiante. A gente entende o nosso momento na competição, sabe que perdeu pontos importantes contra adversários da parte debaixo, e isso faz falta. Tem de recuperar contra o pessoal que está em cima, principalmente contra o líder do campeonato. É um jogo em casa. Queremos brigar por Libertadores, em casa tem de ter um aproveitamento altíssimo – exaltou.



O tom esclarecido nas entrevistas deixa claro a facilidade de Fernando Prass expor as próprias ideias não somente em relação ao Palmeiras, mas sobre o futebol em geral. E a experiência permite que o porta-voz do Bom Senso FC fale com propriedade sobre um dos assuntos mais polêmicos do Campeonato Brasileiro no momento: a arbitragem.



O goleiro do Verdão acredita que a solução é evidente, e os responsáveis pelo apito precisam a ser profissionalizados o quanto antes, em vez de dividirem a função dentro dos gramados com outras profissões. Medidas posteriores, como colocar árbitros e assistentes “na geladeira”, para ele, não funcionam.



– O jogador é profissional, o diretor hoje é profissional, o clube é tratado de maneira profissional, a nutricionista, o preparador físico... O único que não é profissional é o árbitro. E ele é cobrado pelas duas torcidas. É até uma covardia. É a mesma coisa que colocar um time amador para jogar contra um time profissional.



Os árbitros sofrem isso. Não estou eximindo de todos os erros, é óbvio que erram, mas sem dúvida, se tivessem uma preparação, se eles se dedicassem integralmente a isso, os erros diminuiriam muito. Afastar cinco ou seis árbitros por rodada? Não vejo nisso a solução – argumentou.



Sexto colocado do Campeonato Brasileiro, com 34 pontos, o Palmeiras luta para fugir dos altos e baixos e manter a estabilidade nos últimos três meses de temporada. Se depender da voz de comando e confiança de Fernando Prass, o G-4 é apenas questão de tempo.



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3507 visitas - Fonte: Ge

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