Prédio que balança no Palmeiras vai custar R$ 1,5 milhão ao clube

Prédio administrativo foi construído pela WTorre como contrapartida pela exploração do estádio (Fábio Menotti/Ag. Palmeiras)



Os tremores no prédio administrativo, construído ao lado do Allianz Parque, causarão enorme prejuízo ao Palmeiras. A estimativa é de que o clube gaste cerca de R$ 1,5 milhão para comprar e instalar dez amortecedores no terceiro e quinto andares do edifício, erguido pela WTorre como contrapardida pelo estádio.



A recomendação dos amortecedores partiu da empresa responsável pelo cálculo estrutural e pela execução do prédio administrativo. A parceira da WTorre garante que não há risco de ele cair, mas explica que os tremores só vão acabar após a instalação dos dez amortecedores.



O presidente Paulo Nobre comunicou os membros do COF (Conselho de Orientação Fiscal) do Palmeiras que está disposto a pagar a conta, mas vai cobrar da WTorre no processo judicial que já existe.



Nos últimos meses, vários sócios reclamaram das vibrações do prédio. O caso mais grave se deu durante uma aula de canto em que crianças deixaram o local correndo, desesperadas, devido às vibrações do edifício causadas pelo coro.



Com os amortecedores, o Palmeiras poderá enfim instalar um restaurante no último andar, para 600 pessoas. A ideia teve de ser abortada pela diretoria por recomendação de engenheiros, em razão do balanço.



Blindado:

Por opção do Palmeiras, Gabriel Jesus não deu entrevistas nos últimos três dias, a fim de evitar qualquer possibilidade de polêmica às vésperas do clássico com o Corinthians.



Susto geral:

As obras no CT palmeirense causaram uma cena inusitada ontem. Enquanto Marcelo Oliveira dava entrevista em local improvisado, um pedaço do forro do teto caiu, provocando enorme barulho.