Atrapalhado por Kardec, Verdão vê discussões como marca de derrota

27/4/2014 08:55

Atrapalhado por Kardec, Verdão vê discussões como marca de derrota

Atrapalhado por Kardec, Verdão vê discussões como marca de derrota

Escalado como titular, Valdívia não conseguiu impedir a derrota do Palmeiras diante do Fluminense no Pacaembu



Na sua estreia como mandante no Brasileiro, o Palmeiras não tinha 100% de foco no Fluminense. Gilson Kleina admitiu a influência negativa da, momentaneamente, improvável renovação de Alan Kardec, desfalque nesse sábado sob alegação de gastrite. Consequência clara na derrota por 1 a 0 marcada por desentendimento entre os atletas.



No primeiro tempo, Wesley bateu boca com Gilson Kleina e quase não dominou uma bola no campo de defesa enquanto não se entendia com o técnico. A irritação do volante apareceu ao sair para o intervalo nervoso. “Não teve discussão nenhuma. Foi para corrigir o posicionamento. Tudo normal”, tentou despistar.



“A discussão com o Wesley foi do jogo, conversamos no intervalo. Não queríamos que o Jean descesse, deixamos Fluminense jogar e tivemos dificuldade. Queria que o Wesley ficasse na frente, avançando para marcar, e ele queria conter e ficar esperando para marcar quem vem por dentro, como Conca e Wagner. Depois ele falou que não entendeu e avisei que eu queria uma marcação mais agressiva”, explicou Kleina.



No segundo tempo, quando o adversário já tinha feito o seu gol e via Fred perder chances claras e Fernando Prass fazer milagres, Wendel e Tiago Alves erguiam os braços em outro ríspido desentendimento flagrante dentro de campo.



A união e compreensão tão exaltada pelos atletas sumiram quando o artilheiro virou desfalque e tem sua ida para o arquirrival São Paulo iminente.



“Véspera de jogo é uma coisa muito sagrada e temos que focar, mas foi nítido que veio uma informação muito forte que gerou várias especulações. Não acredito que viemos 100% mobilizados porque a situação mexeu com o elenco”, admitiu Kleina. “Claro que os jogadores ficam perguntando, eles se falam.



Queremos que as coisas aconteçam e essa semana só se falou em Kardec, mas pedi foco no jogo. É um jogador de referência e isso está na mão da diretoria. Temos que seguir em frente.”



Na saída do Pacaembu, Marcelo Oliveira tentou desconversar, mas, como seus colegas, insistiu no pedido para que a diretoria se esforce por uma definição. “Não interferiu em nada. Entramos focados para vencer, esquecendo o que outras pessoas têm que resolver”, afirmou o volante.



Fernando Prass, líder e capitão, foi mais claro ao lamentar a desinformação sobre o caso. “A gente não sabe de nada. O que me passaram foi que o Palmeiras cobriu a oferta e tinha preferência na negociação. Mas, a partir daí, eu não sei”, comentou o goleiro, contagiado pela apreensão do amigo.



“Ele é meu vizinho de armário. Conversei com ele, sim. Estava realmente nervoso, querendo que as coisas se resolvessem da forma mais rápida possível.



Quanto mais tempo passa, mais perigoso fica. Perder um jogador titular sempre causa uma complicação. Ainda mais alguém como o Alan Kardec, principal referência ofensiva, jogador de Seleção Brasileira. Se realmente acontecer de sair...”, imaginou.



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4023 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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