Bola parada e substituições acalmam torcida e findam jejum do Palmeiras

13/9/2015 08:05

Bola parada e substituições acalmam torcida e findam jejum do Palmeiras

Cobrança de escanteio e pênalti (o primeiro da equipe no Brasileiro) garantiram a vitória por 2 a 0 sobre o Figueirense, em duelo de poucas oportunidades na arena

Bola parada e substituições acalmam torcida e findam jejum do Palmeiras

Palmeiras pediu três pênaltis, mas só teve um, sofrido e convertido já no final por Zé Roberto (Foto: Marcos Ribolli )



Um copo d'água arremessado no gramado por um torcedor do Palmeiras (posteriormente identificado), durante o fraco primeiro tempo, poderia ter sido o principal destaque da partida contra o Figueirense, neste sábado. Não foi graças a dois gols de bola parada e também a substituições de Marcelo Oliveira, que garantiram o fim do jejum com uma vitória por 2 a 0.



O técnico iniciou a partida com uma formação que quase não incomodava a marcação. Formação que, na ausência de Dudu e Arouca, tinha três volantes (Zé Roberto, Thiago Santos e Robinho) e Rafael Marques preparando as bolas para Gabriel Jesus e Alecsandro. Sem sucesso e vendo a torcida impaciente, ele sacou Egídio no intervalo, apostou na velocidade de Kelvin e desenhou o Palmeiras taticamente de forma diferente.



Com Zé Roberto na lateral esquerda e dois pontas (Kelvin e Gabriel Jesus) para abrir a marcação, surgiram mais espaços na faixa central da defesa do Figueirense. Mas, ainda assim, Rafael Marques contribuiria, de fato, apenas em jogada de bola parada. Com um leve desvio de cabeça, ele ajeitou para Jackson, de coxa, abrir o placar a menos de um minuto do segundo tempo, depois de cobrança de escanteio pelo lado direito.



Além de ter participado da jogada que gerou o escanteio e de ter saído na fotografia do primeiro gol, Kelvin teve papel importante em jogadas pela lateral direita e linha de fundo (ao todo, foram oito do Palmeiras na partida, contra três do adversário, que aparecia raramente em contra-ataques). Já Gabriel Jesus, de volta ao time após suspensão, teve mais uma atuação discreta, mesmo quando aberto do lado esquerdo – foi o palmeirense que mais errou passes (seis).



Apesar da vantagem, a equipe seguia com pouca criatividade no meio de campo. Marcelo Oliveira olhou para o banco de reservas e, sem Cleiton Xavier ou algum grande armador, não teve dúvida em substituir Rafael Marques por um volante. Andrei Girotto entrou com a missão de ajudar Robinho e principalmente Thiago Santos, que roubou oito bolas e saiu de campo merecidamente muito elogiado pelo comandante.



O receio do empate deu lugar à festa aos 41 minutos, quando Zé Roberto, depois de ter pedido dois pênaltis ao longo da partida, sofreu falta dentro da área e finalmente viu o árbitro apontar a marca da cal.



Foi o primeiro pênalti do Palmeiras em 25 rodadas do Campeonato Brasileiro. Ele próprio cobrou e definiu o fim do jejum do time, que não vencia havia três partidas. Mais: não terminava sem ser vazado nas últimas 12. Agora, volta a se aproximar do G-4.





Palmeiras iniciou o jogo com três volantes. Zé Roberto cobria Egídio. Robinho ajudava Lucas (Foto: GloboEsporte.com)



Sem o zagueiro Leandro Almeida (expulso na rodada passada), o volante Arouca (desconforto muscular) e o meia-atacante Dudu (suspenso), o técnico Marcelo Oliveira optou por Jackson, Zé Roberto e Rafael Marques, respectivamente. Inicialmente, o time foi desenhado no 4-3-1-2.



SUSTO RARO



Se o Palmeiras pouco criou no primeiro tempo, o Figueirense chegou ainda menos. Mas foi o time catarinense o primeiro a levar perigo de verdade. Aos 33 minutos, Celsinho recebeu livre dentro da área e chutou na rede, mas por fora.



CAMISA RASGADA



Centralizado na armação, posicionamento diferente do que ocupava antes de perder espaço no time titular recentemente, Rafael Marques sofreu bastante com a marcação. Teve a camisa rasgada, inclusive, e precisou sair de campo para trocá-la.



OLHA A ÁGUA!



Pouco antes do final da fraca primeira etapa, um torcedor palmeirense chamou a atenção para si ao arremessar no campo um copo d'água. Identificado, quase deu início a uma confusão na arquibancada, de onde foi retirado com ajuda de policiais. Em seguida, ele assinou um termo de responsabilidade para não prejudicar o clube.



ZÉ ROBERTO PEDE PÊNALTI



O veterano meio-campista cobrou falta em cima da barreira e reclamou de pênalti não marcado, aos 44 minutos do primeiro tempo.



SUBSTITUIÇÃO NO INTERVALO





Kelvin entrou no intervalo, e o Palmeiras passou a ter dois jogadores abertos pelas pontas (Foto: GloboEsporte.com)



O insucesso e a impaciência da torcida nos 45 minutos iniciais fizeram Marcelo Oliveira mexer no time. Ele sacou Egídio e colocou Kelvin. A lateral esquerda ficou a cargo de Zé Roberto, e o Palmeiras passou a atuar com dois pontas que ajudavam também na marcação.



GOL DE COXA



Com menos de um minuto do segundo tempo, o Palmeiras abriu o placar em bola parada. Após cobrança de escanteio pela direita, Rafael Marques desviou de cabeça, e Jackson usou a coxa direita para empurrar a bola à rede.



MURALHA CATARINENSE



Jackson poderia ter ampliado a vantagem ainda aos 15 minutos, de novo em cobrança de escanteio. O zagueiro conseguiu bom cabeceio, mas o goleiro Alex Muralha fez a defesa no canto esquerdo baixo.



RAFAEL NÃO MARCA



Outra grande chance desperdiçada pelo Palmeiras foi com Rafael Marques. O atacante ficou com sobra dentro da área e, de frente para o gol, chutou à esquerda.



FECHANDO A DEFESA





Andrei Girotto entrou para reforçar a marcação. Cristaldo já havia dado fôlego novo ao ataque (Foto: GloboEsporte.com)



O placar arriscado motivou a última alteração de Marcelo Oliveira. Depois de ter colocado também um atacante mais descansado (Cristaldo, no lugar de Alecsandro), o treinador substituiu Rafael Marques por Egídio.



ENFIM, UM PÊNALTI



O Palmeiras pediu duas faltas dentro da área e só foi atendido na terceira queixa. Aos 41 minutos, Zé Roberto foi derrubado, e o árbitro assinalou penalidade máxima, a primeira da equipe na competição. Ele próprio bateu e fechou o placar.







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4728 visitas - Fonte: Ge

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