Rogério Ceni lamenta, e Robinho comemora o gol de empate do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Rogério Ceni encerra uma carreira vitoriosa no futebol, ao que tudo indica, no fim desta temporada. O capítulo de 2015 da grande trajetória do goleiro com a camisa tricolor, porém, terá alguns parágrafos de destaque para os dois golaços marcados por Robinho nos clássicos entre Palmeiras e São Paulo nesta temporada.
No último domingo, o Tricolor caminhava para uma vitória quando, nos acréscimos da partida válida pela 28ª rodada do Brasileirão, o meia palmeirense se aproveitou de bobeada para arriscar e acertar um lindo chute de cobertura. Quase uma repetição do lance que os dois protagonizaram no Paulistão deste ano.
– Só sei que estou feliz demais, e meu filho deve estar mais feliz do que eu. É um gol importante, em um dos últimos jogos do Rogério e pude fazer um gol desses, ficar mais uma vez na história dele, mesmo na parte negativa. E respeitando muito, porque é um ídolo do futebol brasileiro. Mas fico feliz por estarmos no G-4 – disse o meia.
Após a partida do último domingo, os palmeirenses deixaram o Morumbi comemorando o ponto conquistado fora de casa. Pelo futebol mostrado pelo Verdão no clássico, muitos consideraram o empate como uma vitória contra um concorrente direto na luta por uma das vagas na zona de classificação para a Taça Libertadores da América.
Herói alviverde, Robinho aproveitou o golaço marcado nos acréscimos da partida para rebater críticas.
– Falam que não tenho talento, que só me dedico, mas não ligo para isso. Quando vi que o Rafa apertou o zagueiro e ele não recuou muito bem para o Rogério, vi o Alecsandro apertando e fui feliz que a bola sobrou no meu pé. Tive tranquilidade para dominar e acertar o gol. Achei até que o Rodrigo Caio ia colocar a mão e fazer o pênalti. Fico feliz porque foi um ponto que nos garantiu no G-4 – afirmou o atleta.
Em desvantagem no placar, Marcelo Oliveira resolveu adotar uma postura mais ofensiva na segunda etapa. Por isso, ele optou pela entrada de Kelvin na vaga do lateral-direito Lucas, que vinha atuando improvisado como volante. Mesmo mais recuado, Robinho teve espaço para decidir o clássico.
– Não me importo muito com a opinião das pessoas. Às vezes, as pessoas não sabem nada ou não gostam do nosso time ou de mim. Não me importo muito com o que falam. Faço meu trabalho e o que mais importa é o que meus companheiros e meu treinador pensam. A diretoria e o treinador confiam muito em mim. Eu não estava vivendo um grande momento no jogo, estava mal realmente e ele não me tirou. Isso mostra que o treinador confia, o que é importante. Não levo a opinião das outras pessoas ao "pé da letra" – completou.
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