4 jogos, 4 ajustes para o Palmeiras ser campeão

1/10/2015 07:37

4 jogos, 4 ajustes para o Palmeiras ser campeão

4 jogos, 4 ajustes para o Palmeiras ser campeão

A cabeçada certeira de Andrei Girotto saiu num raro momento do segundo tempo em que o time todo soube usar a cabeça



Olá, parmerada. Vocês ainda estão vivos? Acredito aqui ter perdido uns três meses de existência com esse jogo contra o Inter, e a adrenalina que me impede de dormir já me fez imaginar que o time ainda precisa ajeitar muita, muita coisa se quiser levantar o caneco da Copa do Brasil. Como faltam quatro jogos para o título, os dois da semifinal contra o time dos boletos não quitados e mais os dois da decisão, decidi resumir os ajustes que o Palmeiras precisa fazer em quatro tópicos:





1 - DEFESA: nem vou citar os lances de bola aérea porque estamos no lucro nessa jogada. Prefiro cornetar apenas os gols bobos que levamos por bobeadas infames. Peguem três dos últimos quatro: contra o Inter, lá, Lucas foi recuando, recuando, praticamente estendeu um tapete vermelho para Alex acertar a bomba; contra o SPFC, João Pedro deu um bote seco errado e Carlinhos ficou livre para ajeitar o pé ruim e bater, de novo de longe; e hoje, Jackson entrou com o pé mole na dividida e tomou um drible infantil de Anderson, que entrou livre na área. Nossos defensores precisam ficar ligados o tempo todo. Cadê a defesa que ninguém passa e que chegou a ser a menos vazada do Brasileirão? Não é possível que só a perda do Gabriel tenha feito o nível cair tanto.





2 - ROBINHO DEPENDÊNCIA: é assim desde o começo do ano: se Robinho está mal, ou ausente, o time tem uma dificuldade enorme de criar jogadas. Como a opção 1 é Cleiton Xavier, que parece caminhar (de muletas) para ser o novo Pedrinho, e a 2 é Fellype Gabriel, que não temos a menor ideia de como está, Marcelo Oliveira precisa encontrar alternativas. Centralizar Dudu é uma delas e tem funcionado bem, mas nosso camisa 7 não tem o cacoete de armador - assim como Allione, que corre muito e nem sempre pensa. Recuar Rafael Marques não deu certo. Gabriel Jesus foi bem nessa posição no Mundial Sub-20, mas o técnico parece preferir vê-lo mais perto do gol. Taí um quebra-cabeça espinhoso pra resolver, que pode incluir mexer no esquema tático (vejam: não é que o time não ganha sem Robinho. É que joga mal. Sofre para criar. Apela demais pro chutão e pra correria e pouco pensa).





3 - CABEÇA: 44 minutos do segundo tempo, time em vantagem, falta para o Palmeiras na entrada da área. Zé Roberto, mais de 40 anos nas costas, não pode chutar essa bola pro gol, e mal daquele jeito, em cima da barreira, podendo proporcionar um contra-ataque. À aquela altura, era pra cobrar curtinho, enrolar ali na bandeira de escanteio, cavar faltas, bater lateral curto, amorcegar, como dizem lá no Sul. Nos minutos finais, não tem mais jogo. E vamos combinar que, tirando o Menino Jesus, não tem virgem naquela zona ali, né? Dudu é jovem, mas já rodou o mundo. Rafael Marques e Barrios passaram dos 30, Zé, dos 40. Faltou usar a experiência ali. Ali e quando o time tinha vantagem de 2 a 0 e depois de 2 a 1. Basta ver que tomamos o empate e fizemos o terceiro gol em seguida, numa raríssima jogada em que o time pensou o jogo. Na seguinte, Rafael Marques perdeu - Barrios ainda desperdiçou outro depois dos 40, num lance em que Dudu fez tudo certo, conduziu e tocou com consciência - só não matamos ali porque o goleiro saiu certinho, mas ainda assim Barrios poderia ter dominado e tomado um pênalti ou driblado o Alisson. Vacilos que poderiam nos ter custado a vaga. Onde já se viu ceder um escanteio aos 48 do segundo tempo? Haja remédio pro coração...





4. GABRIEL JESUS: o menino é craque, candidato a gênio e precisa ser tratado como tal: com preparação especial, física e psicológica. Pra aguentar a pancadaria, as divididas e a pressão que é jogar uma decisão. Hoje ele foi muito mal, como já tinha ido no Choque-Rei de domingo, e aquele lance no finzinho do Morumbi em que ele pisa na bola foi muito sintomático, não só pelo erro mas pela reação de desespero. O moleque tem 18 anos, não dá para esperar maturidade de veterano - mas dá pra ficar em cima, apoiar, chamar de canto ou saber a hora de tirá-lo, quando for o caso. Não podemos queimá-lo. Bem orientado, ele pode nos dar o título.





Acho que é isso, por ora. Domingo tem a Chapecoense e precisamos ganhar para não deixar a briga pelo Brasileirão ficar longe demais. Na Copa do Brasil, que venha logo o Fluminense. Até agora o placar do ano contra eles está 6 a 2 e os cariocas têm sido fregueses preferenciais. Como esse tipo de coisa não entra em campo, que saibamos nos preparar para os duelos. O bicho vai pegar.



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6441 visitas - Fonte: ESPN

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