Palmeiras marca mal e vence no jogo direto; Flu passa com muita intensidade defensiva

1/10/2015 15:10

Palmeiras marca mal e vence no jogo direto; Flu passa com muita intensidade defensiva

Palmeiras marca mal e vence no jogo direto; Flu passa com muita intensidade defensiva

O Verdão novamente mostrou ofensividade e pouco controle, característica de Marcelo Oliveira. O técnico sempre cita “qualidade técnica” e "atacar sempre", por isso arma o 4-2-3-1 do Palmeiras com Dudu centralizado e Robinho pela direita: o camisa 27 vinha por dentro para iniciar a jogada e Dudu fica com liberdade para cortar e avançar onde quiser - clique aqui para ver de forma nítida.



Já o Flu mostrou a filosofia de Eduardo Baptista: intensidade defensiva no 4-2-3-1 para brecar a bela troca de passes do Grêmio, também no 4-2-3-1. Marcos Jr e Scarpa foram taticamente obedientes para formar 2 linhas de 4 e deixar Gérson para puxar os contragolpes com o Grêmio naturalmente propondo o jogo.





O Palmeiras atacava muito com pouca troca de passes e muito chutão. Há maneiras e maneiras de ser ofensivo. Quando um time lança uma bola, ela chega nos atacantes de forma mais rápida que com troca de passes. Por isso chutão: muita pressa pra Dudu e Gabriel Jesus receberem e driblarem. Dá certo? Sim, quando o jogador está em grande momento técnico.





Já o Fluminense ia neutralizando os ataques pela intensidade defensiva. Isso significa que o time atuo com linhas próximas e altas, aumentando a dificuldade do Grêmio pra chutar. Não parece que todos do Flu estão pensando a mesma coisa nesse movimento de marcação: atacar quem está com a bola? O Grêmio sentiu essa ocupação moderna de espaços com 60% de posse e 7 finalizações a gol.





Nos contragolpes, a organização fez o Tricolor Carioca chegar ao gol. Se o Flu marcava de forma extremamente organizada, quando recuperava a bola saía rápido e também tinha organização. Veja que tanto Fred como Marcos Júnior estão chegando de surpresa na área, fazendo os gremistas se perguntarem: "quem marca quem?" Por isso é tão importante, seja para um 9 fixo ou não, se movimentar e procurar bem os espaços no campo.





No segundo tempo o Inter melhorou, mas o Palmeiras marcou MUITO mal, muito porque se comporta como um time de 1970 quando não tem a bola. Zé não é obrigado a voltar e Arouca precisa cobrir, gerando uma CRATERA no meio-campo e indefinido o tempo dos zagueiros. Quando se fala que não se pode ter mais volante brucutu é pra evitar bizarrices como a imagem abaixo: todo mundo indo no jogador e esquecendo do ESPAÇO.





Os problemas e virtudes do Palmeiras de Marcelo Oliveira têm nome: jogo direto. A pressa por atacar e o encaixe individual na marcação fazem o time controlar pouco o jogo e ficar à mercê do adversário. Marcelo tem pouco tempo e muitas lesões, mas dá pra questionar 2 dias de folga, treino coletivo longo e pouco intenso, um jogador com função apenas defensiva....os métodos de Telê Santana estão no passado.



Ja o Flu foi moderno e intenso: não basta só compactação. Eduardo Baptista tem pouco tempo de trabalho para domar o grupo dos "atletas de Deus", mas há conceitos modernos não apenas nesse jogo, mas que vêm desde a estreia. O mais importante: o Flu é um time que lida com os espaços para aumentar a qualidde técnica.



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