Veterano se incomodou com reação da torcida após más atuações (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
No jogo seguinte à vexatória goleada sofrida diante da Chapecoense, o Palmeiras encarou desde o aquecimento a faixa “acabou a paciência” exposta no Palestra Itália pela Mancha Alviverde. Um indício de ambiente de cobranças ampliado ao longo da fraca atuação do time na derrota para a Ponte Preta, no qual a postura dos torcedores, segundo Zé Roberto, até prejudicou.
“A cobrança do torcedor sempre vai existir, mas essa faixa é um pouco desnecessária, assim como as vaias nas substituições. Em alguns momentos do jogo, quando eles estavam ganhando, nossa torcida não foi paciente, e isso gerou um pouco de nervosismo. Não conseguimos ter a tranquilidade que tivemos em outros jogos, e isso dificultou bastante”, analisou o veterano.
Chamado de “animal” pela torcida com pouco mais de um mês no clube, graças à preleção na qual exaltou a grandeza do Verdão, Zé Roberto foi um dos nomes mais comemorados pela torcida antes de o jogo começar. Mas não gostou das críticas feitas, principalmente, aos substituídos Andrei Girotto e Alecsandro e dos gritos de “burro” para Marcelo Oliveira por ter sacado Dudu.
Mas o próprio técnico entende a reação. “O torcedor tem toda a razão. É melhor ter o torcedor do seu lado o tempo todo, mas não vi nada exagerado. A torcida incentivou muito no segundo tempo, quando o time melhorou”, indicou Marcelo Oliveira, que tirou sua principal opção ofensiva por medo de vê-lo receber o vermelho, pois já tinha o cartão amarelo e aparentava nervosismo.
“Talvez o torcedor quisesse que eu ficasse com o Dudu, mas, pelo nervosismo, talvez ele fosse expulso. Possivelmente, o torcedor não pensou nisso. Talvez a manifestação tenha sido muito mais pela substituição do que pelo jogo como um todo, porque até o fim tivemos possibilidade de empatar, mesmo estando um pouco ansiosos”, defendeu o treinador.
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