Gabriel Jesus não conseguiu render com o Palmeiras neste fim de semana (foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Enquanto alguns jogadores do Palmeiras deixaram o gramado do Pacaembu cabisbaixos, recusando-se a conceder entrevistas após a derrota por 2 a 0 para o Sport, os atacantes Dudu e Gabriel Jesus falaram com serenidade sobre os problemas apresentados neste sábado. A torcida cobrou a equipe e passou a encarar uma vitória sobre o Fluminense na quarta-feira e a consequente classificação à final da Copa do Brasil como “obrigação”.
“Não sei se é obrigação. Mas fica sendo pelo ano que todos esperavam, pelo que foi comentado quando se montou esse elenco bom. A torcida está no direito dela, até porque paga ingresso e apoia até o final”, aceitou Dudu.
Apesar da inexperiência, Gabriel Jesus mostrou que também já conhece bem o comportamento dos torcedores. “Sempre vai existir cobrança. É assim quando você joga em um time grande como o Palmeiras”, disse.
Os dois jogadores, no entanto, não demonstraram pessimismo ao abordar o final de temporada do Palmeiras. Ambos estão confiantes em terminar o ano com o título do mata-mata nacional.
“Ficamos tristes pela derrota, já que queríamos estar em uma melhor situação, mas ainda estamos vivos na briga pelo G4 do Brasileiro e bem na Copa do Brasil, podendo vencer o Fluminense para ir à final. Então, vamos descansar para ir melhor do que hoje na quarta-feira”, pregou Dudu.
“Todo o mundo sai triste por deixar escapar mais uma chance de estar no G4, mas estamos conscientes de que estamos fazendo o trabalho da melhor forma”, defendeu Gabriel Jesus.
“Cornetas”
Nem todos os jogadores do Palmeiras foram compreensivos com a revolta da torcida depois do tropeço diante do Sport. O lateral esquerdo Egídio, por exemplo, desabafou e só perdoou a principal organizada do clube, justamente aquela que puxou os coros de cobrança.
“Meia dúzia vem para cornetar o time. Parece que eles torcem por um resultado adverso. A verdadeira torcida é aquela de branco: cobra quando precisa cobrar a também apoia”, diferenciou Egídio, referindo-se à Mancha Alviverde.
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