Se conseguir classificação, Verdão aceita manter rotina de sofrer gol

O time de Marcelo Oliveira só não sofreu gol em um dos últimos 23 jogos (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)



Como balançou as redes fora de casa ao perder por 2 a 1 no Maracanã, o Palmeiras pode chegar à final da Copa do Brasil se vencer o Fluminense por 1 a 0 nesta quarta-feira, no Palestra Itália. O problema é a improbabilidade do placar, já que o Verdão sofre gols frequentemente. Mas se classificar com Fernando Prass sendo vazado não é algo que incomoda.



“É a nossa forma de jogo. Não queríamos tomar tantos gols porque isso dificulta muito dentro da partida. Mas, na quarta-feira, vamos nos preocupar mais em passar da fase”, disse Lucas, ressaltando que qualquer vitória por, ao menos, dois gols de diferença também é suficiente para se garantir na decisão.



“É um jogo decisivo e único, mata-mata. Estaremos em casa e vamos nos impor ao máximo. Tomando gol ou não, o que mais queremos é ir para a final. Seria melhor ainda passar sem tomar gol, mas, se tomarmos um e fizermos três, já passamos. É isso que está na nossa cabeça, independentemente de qualquer situação do campo”, defendeu o lateral direito.



O discurso é coerente com a situação da equipe. Nas últimas 23 partidas – somando Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil –, o Palmeiras só não levou gol em um, quando bateu o Figueirense por 2 a 0 no Palestra Itália. Neste período, foram 38 gols sofridos.



Mas o momento é de otimismo. Assim, a comemoração fica pelo pênalti convertido por Zé Roberto na semana passada, ampliando as chances palmeirenses de classificação. “Se perdêssemos por 2 a 0, seria difícil pra caramba reverter. Mas fizemos um golzinho fora de casa que nos colocou realmente de novo na competição”, celebrou Lucas.

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