A prévia da final da Copa do Brasil não teve apenas todos os ingredientes de um clássico dentro de campo, mas também provocação entre as torcidas de Santos e Palmeiras, claramente aquecendo a disputa dos dias 25 de novembro e 2 de dezembro. Do lado dos donos da casa, os gritos a partir do intervalo foram de “vice de novo”, em alusão à decisão do Campeonato Paulista, vencida pelo Peixe. Pelos visitantes, os alviverdes avisaram que a hora dos anfitriões “vai chegar”.
Com boa presença de público, a Vila foi praticamente um cenário semelhante ao de daqui três semanas. Muitos santistas não conseguiram entrar e ficaram do lado de fora do estádio, assistindo à partida pelos televisores dos bares nos arredores. Os visitantes lotaram seu espaço, mas ficaram inaudíveis por quase 70 minutos de bola rolando.
Desde o início, animada com a pressão dos donos da casa, a massa santista vibrou bastante com o bom futebol apresentado pela equipe, perdoando até o gol perdido por Gabriel, já nos acréscimos da etapa inicial. Assim que o avante jogou para fora uma bola em que estava livre, na grande área, a torcida fez questão de gritar seu nome para consolá-lo.
Depois, com o gol de Ricardo Oliveira, a festa ficou ainda mais forte, com o grito de “vice de novo” ecoando pela arena praiana. Foi só Dudu tabelar com Barrios e mandar para o gol, no entanto, para os palmeirenses explodirem e passarem a bradar o cântico de “Palmeiras é o time da virada, Palmeiras é o time do amor”, calando boa parte dos anfitriões.
A partir dali, o que mais se ouviu entre os santistas foram os protestos contra as falhas na hora da finalização, principalmente nas cara a cara com Fernando Prass. O temor alvinegro foi desfeito antes do apito final, no entanto, mesmo sem nenhum outro gol: assim que Cristaldo levou o cartão vermelho, os presentes mostraram confiança na vitória e abafaram qualquer som dos paulistanos, frustrados com a derrota.
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