Times cogitam base de dados de operadoras para definir pay-per-view

12/11/2015 09:38

Times cogitam base de dados de operadoras para definir pay-per-view

Times cogitam base de dados de operadoras para definir pay-per-view

Assinantes informam seus clubes às operadoras ao fechar pacote



Insatisfeitos com a distribuição do dinheiro do pay-per-view, os clubes põem na parede, mais uma vez, o Ibope e a Datafolha, responsáveis pela pesquisa que define o ranking de venda de pacotes. Em reunião nesta semana, em São Paulo, eles ressaltaram que a atual metodologia não é confiável e sugeriram à Rede Globo que passe a se apoiar na base de dados das operadoras de TV por assinatura.



Em sua maioria, na contratação do canal Premiere, elas perguntam ao titular da conta o time para o qual torce - e mesmo que isso não aconteça, há a opção de cadastro posterior.



Existem até mesmo grupos de torcedores se mobilizando na internet e incentivando outros para que verifiquem suas respectivas situações junto às operadoras. O movimento não passou despercebido às equipes.



Os cartolas destacam a praticidade do banco de dados, que não exigiria uma pesquisa para a sua montagem.



"Isso foi discutido com alguma veemência (no último encontro). Acho que essa coisa de atender telefone, falar por outra pessoa, algo que demanda extrema confiabilidade. E o Brasil é um país em que a confiabilidade, infelizmente, não está entre nossas qualidades. Os métodos hoje são extremamente vulneráveis", afirma o presidente do Goiás, Sergio Rassi, ao ESPN.com.br.



"Na era da informação, por que não utilizamos ela (a base das operadoras)? Evitaria a vulnerabilidade. Existe o ponto de vista de que teríamos, assim, uma amostragem muito maior e mais real", prossegue.





Fla e Corinthians são contrários às mudanças



A média simples entre o resultado das pesquisas das duas empresas define o rateio do pagamento aos 18 clubes que possuem contrato de longo prazo com a Globo.



Mesmo com contrato em vigor, a continuidade delas não é assegurada pelos dirigentes.



"Por enquanto", respondeu o mandatário do Santos, Modesto Roma.



No novo modelo de contrato proposto para o pay-per-view, o dinheiro seria rateado obedecendo os seguintes critérios: 1/3 em divisão igualitária, 1/3 a partir da classificação do Brasileiro e 1/3 através de pesquisa.



Primeiro e segundo lugar, Flamengo e Corinthians são contra.



"Não é questão de favorecer (aos demais). É questão de justiça. Eles viveram dessa 'espanholização' por muito tempo. Não queremos saber se estão achando ruim. Eles têm é que agradecer por terem sido beneficiados por tanto tempo", finalizou Sergio Rassi.



Segundo apurado pela reportagem, para colocar em prática a sugestão dos times, a Globo teria de contar com a cooperação das operadoras, o que supostamente não ocorre hoje.



Ao todo, 18 clubes contam hoje com contrato com a emissora até 2018: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Inter, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Goiás, Bahia, Vitória e Sport.



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2889 visitas - Fonte: ESPN

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