Como Love atrapalhou Rafael Marques no Palmeiras. E como isso virou passado

16/11/2015 10:57

Como Love atrapalhou Rafael Marques no Palmeiras. E como isso virou passado

Como Love atrapalhou Rafael Marques no Palmeiras. E como isso virou passado

Rafael Marques é o artilheiro do Palmeiras na temporada, com 15 gols



Uma nova chance depois de 11 anos, com desempenho bem superior ao da primeira passagem. Artilheiro do Palmeiras em 2015, Rafael Marques pôde retornar ao clube paulista em uma temporada até aqui, segundo o próprio jogador, muito especial.



Em 2004, o atacante, aos 21 anos, entrou em campo apenas 12 vezes, com um gol marcado. Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Rafael Marques admite que a sombra de Vagner Love, à época, atrapalhou os planos no clube.



No retorno, após passar pelo Botafogo e pelo futebol da China, Rafael diz que a adaptação ao futebol paulista está ligada à maturidade e à atual rotina. De acordo com o atacante, o seu rendimento melhora quando ele atua pelas pontas. Em 53 partidas, ele marcou 15 gols, chegando à artilharia da equipe em 2015.



Com o futuro indefinido -- o contrato de empréstimo se encerra em dezembro deste ano --, o camisa 19 disse também que está muito feliz no Palmeiras. Sobre as finais da Copa do Brasil, Rafael ressalta a importância de jogar a primeira partida da decisão na Vila Belmiro. "Nossa torcida faz um verdadeiro caldeirão e isso nos ajudará muito."



UOL Esporte: O ataque do Palmeiras teve uma queda de produção nos últimos jogos. Na sua opinião, por que isso tem acontecido e como corrigir para a decisão da Copa do Brasil?



Rafael Marques: Acredito que seja uma oscilação, as coisas acabaram não funcionando nos últimos jogos. Mas nós, que já fomos um dos melhores ataques do Brasileiro, sabemos do nosso potencial e estamos em Atibaia corrigindo os erros e nos aprimorando ainda mais para essa reta final de ano. Tenho certeza de que o ataque e os outros setores estarão bem afinados a partir de quarta.



Você já falou algumas vezes que prefere jogar aberto. Apesar disso, já atuou no comando do ataque e por dentro. Qual o melhor esquema tático para o seu futebol? Qual o melhor esquema tático para o Palmeiras?



Ah, para o Palmeiras eu deixo para o professor Marcelo. Para mim, eu rendo mais aberto mesmo. Foi por ali que fiz a maioria dos gols no ano e na minha carreira em geral. Mas, como eu sempre disse, estou à disposição para atuar onde a comissão quiser.



O fato de a primeira decisão ser na Vila Belmiro e o último jogo ser no Allianz Parque é melhor para o Palmeiras? Decidir em casa, com o estádio lotado, pode fazer a diferença num clássico tão disputado?



Acredito que sim. Nossa torcida faz um verdadeiro caldeirão e isso nos ajudará muito. Nossa ideia é fazer uma boa partida na Vila e trazer um resultado bom pra São Paulo. Nos nossos domínios, sabemos nossa força e faremos de tudo para o fator casa prevalecer.



Você marcou gols no Palestra Itália e no Allianz Parque. Como você se sente em relação a isso, em voltar ao mesmo local e ter tido uma temporada tão boa?



Fiquei muito feliz com essa marca. Fui o primeiro atleta do clube a obtê-la. É muito legal entrar para a história de um clube gigante como o Palmeiras. Sobre a temporada, eu sempre acreditei no projeto do começo do ano. Faremos de tudo para coroarmos isso tudo com um título.



O Palmeiras chegou à semifinal do Paulista 2004, mas não avançou. Qual a maior lembrança daquele ano? Por que você não ficou no clube?



A lembrança que tenho era de que podíamos ter chegado mais longe. Mas isso é página virada. Eu era muito novo e o rótulo de substituto do Vagner love acabou me prejudicando. Voltei ao clube muito mais maduro e consegui apagar a minha primeira passagem e mostrar o meu verdadeiro potencial.



Você veio do futebol chinês e, invertendo a tendência, chegou bem fisicamente. Como conseguiu isso? Você atravessa a melhor fase da sua carreira?



Penso que o meu biótipo e a minha rotina ajudam muito. Gosto de cuidar muito do meu corpo e, por isso, nunca tive muitos problemas de adaptação por parte física. Apesar disso e dos meus números no ano, ainda vejo de vez em quando algumas pessoas dizendo que vou para balada, que levo meus companheiros comigo. Não ligo muito pra essas bobagens, todos que me conhecem sabem que eu sou tranquilo e que respeito minha família, mas é uma situação chata. Sobre a fase, acho que é uma das melhores. Estou muito feliz no Palmeiras e vivo um ano muito especial.


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