Robinho festeja gol na Arena da Baixada, em Curitiba (Foto:Geraldo Bubniak/AGB)
Seis gols, muita confusão e duas expulsões. O empate por 3 a 3 entre Atlético-PR e Palmeiras, nesta quarta-feira, na Arena da Baixada, teve até jogador do Palmeiras berrando na cara do árbitro Dewson Freitas para festejar a bola na rede que garantiu a igualdade, aos 49 minutos do segundo tempo.
A monotonia da etapa inicial não sugeria tamanho descontrole. O Furacão abriu o placar logo no primeiro minuto, com Marcos Guilherme, e poderia ter ido para o intervalo com vantagem ainda maior. O Verdão, em jornada muito ruim, demorou 40 minutos para finalizar pela primeira vez.
O segundo tempo, ao contrário, foi eletrizante. A começar pela reação do Verdão, que teve meia hora de superioridade extrema e pulou à frente do placar com gols de Robinho e Jackson. Gabriel Jesus, que substituiu Rafael Marques no intervalo, era o companheiro que faltava para o pilhado Dudu na condução das jogadas ofensivas do time, que cresceu ainda mais quando Arouca entrou na vaga de Amaral.
Mas o domínio mudou de mãos quando Ewandro, emprestado pelo São Paulo ao Furacão, substituiu Barrientos. O atacante entrou aos 37 do segundo tempo e precisou de apenas quatro minutos para marcar dois gols. O segundo tirou os palmeirenses do sério, porque havia um jogador do Atlético-PR caído quando a falta foi cobrada com rapidez no início da jogada.
Mesmo muito nervoso, o Palmeiras foi buscar o empate. Em um bate-rebate na área, Alecsandro - que substituiu o atrapalhado Cristaldo - empurrou para a rede e deu números finais à partida. Àquela altura, Jackson já havia sido expulso após uma confusão na área. Robinho, na sequência, também levou o vermelho por ofender o juiz. Vários atletas gritaram em direção ao árbitro em tom de desabafo depois do último gol da partida.
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